terça-feira, 28 de julho de 2015

Primeiras tentativas que deram certo...

Resolvi criar essa TAG {fazendo comidinha} rs

Feliz o tempo que eu brincava de boneca, elas não exigiam nada mais que água e areia pra saciar a fome. Pois é, crescemos e a vida nos impõe desafios, cozinhar pra quem se arrisca a sair de casa pra estudar  É UM DELES.

E aí tá as fotos das minhas singelas receitas/"gordices" = dá no mesmo. Tou gostando da experiência, porém tudo que é gostoso engorda :( As três são receitas práticas,rápidas e fáceis de fazer. 

Bolo de milho


Mousse de Maracujá


Rabanada

terça-feira, 23 de junho de 2015

Minha história e Deus

Ei, psiu!Você aí, pare de se preocupar com o rumo que as coisas vão tomar.
Sua história já foi escrita no livro de Deus
Ele irá apenas revelar,
Os planos perfeitos que tem pra você.
Ninguém vai poder copiar,é algo seu e dEle.
Caminhos já traçados você irá trilhar.
Ele reservou os direitos ninguém vai mudar o final feliz que escrito está.
Na companhia do Autor que a tudo conhece e sabe,não há o que temer
Sorria, descanse, se alegre nEle,
Pois no futuro em Sua presciência, é lá mesmo que o teu Pai também já está.O mesmo que planejou tua existência é o mesmo que vela no hoje,cuidando do amanhã...por isso afirmo é nEle que vale a pena confiar. 


quinta-feira, 18 de junho de 2015

A Melhor Roupa

A Melhor Roupa...



 Sua melhor roupa consiste de força e dignidade; é otimista em relação ao futuro! Provérbios 31:25

 Talvez o título deste texto, nos remete às vestes físicas, porém quem dita a identidade da mulher de Deus, não é o homem ou a ultima tendência da moda. 

 Não são as circuntâncias em que ela se encontra, ou que a voz mentirosa do inimigo diz.
  O que realmente dita a identidade de uma mulher imergida em oração é o que O Senhor diz para ela no secreto, o lugar onde ela despida de todo eu, detalha para Deus suas limitações e fraquezas, e é revestida de força e dignidade. 
A força e dignidade não é alcançada através do ultimo lançamento da moda, ou do melhor elogio vindo de quem mais gostamos, mas ela vem através da intensidade da nossa comunhão com Jesus. 
 Que nos fortalece para diante das circunstâncias agir de acordo com ele em dignidade.

 A melhor roupa sempre será aquela que é lavada no sangue do Cordeiro. 
 Que nos torna alvos mais que a neve. 

Fonte:Blog Perfume para Deus

sábado, 13 de junho de 2015

E por enquanto...




enquantoespero
"Sempre temos duas escolhas: esperar sentado no ponto até o ônibus passar, ou caminhar, curtir a paisagem e caso veja o ônibus vindo, parar no ponto e entrar.
Converso com muitos solteiros, quase que diariamente, e sempre é a mesma história: “Quando eu casar, vou…. Quando eu tiver alguém, vou…” Comecei a pensar em como somos bombardeados com a ilusão que casamento/ter alguém é a realização mais importante da vida.  Damos “pause” em nossos sonhos para que possamos um dia realizá-los com alguém especial. Podem achar isso lindo, mas a vida anda, o tempo passa e depois de anos de espera talvez você se encontre sem muitas realizações e talvez ainda sem ninguém.
Querer alguém para vida toda é um sonho real e é um dos meus também, mas a vida é muito maior que isso. Creio que o amor encontra as pessoas que estão mais preocupadas em amar do que receber. Creio que quando estamos fazendo o que mais nos dá prazer, se doando para os necessitados, andando com Ele, perdoando as ofensas, construíndo o eterno – é ali que somos completos.
Ontem, dia dos namorados, mais um dia para o comércio lucrar muito em nome do amor. Nada muito diferente de ontem. O mais importante é que hoje é um dia que você pode começar a construir algo eterno, que você não precisa ficar no ponto do ônibus chorando e desanimado que está demorando. Caminhe, encontre amigos novos, se conheça, explore a vida maravilhosa – o melhor de Deus não é uma ilusão que vai chegar num cavalo branco, mas sim uma história que você mesmo escreve ao lado Dele.
Esperar não é ficar sentado, é correr no caminho que Deus tem pra você e quem sabe um dia você terá alguém correndo para o mesmo alvo ao seu lado?
Por isso, sem crise solteiros! Hoje, amanhã e lá na frente…."

Por Zoe Lilly.

Satisfação



"Entramos em uma loja super “moderna e descolada” e achamos aquele vestido que vai fazer TODA diferença. Olhamos a revista Vogue e vemos a imagem da mulher que precisamos ser para achar a tampa da nossa panela. Olhamos a carteira vazia e imaginamos o $$$$$ que iria resolver tantos problemas.
Sempre vivemos pensando no que poderíamos alcançar, naquilo que poderíamos ser e que imaginamos um dia vivenciar. Sonhar é muito bom, mas ser infeliz no presente não é nada bom.
Sempre fui aquela de curtir a jornada muito mais do que ficar pensando no destino, porém fui tão criticada que comecei a ficar noiada. Até comecei a fazer aqueles planos de 5 anos, planilhas financeiras, lista de metas para alcançar em 2 anos, etc. Até achei legal essas coisas, pois eu precisava um pouco de organização na minha vida – mas vi que isso não resolveu a questão de estar realmente satisfeita.
Somos seres insaciáveis, em todos os aspectos. Se vivêssemos isolados talvez seríamos mais repletos, porém vivemos em meio tanta comparação, competição e expectativas.
Existe um poder liberador quando resolvemos andar diante Dele e não diante dos homens – escolhendo ser satisfeitos com Sua aprovação e nada mais. Eu ainda estou tentando chegar ali, a casa está caindo, o chão parece estar sumindo – mas se eu perseverar eu conseguirei achar a plena satisfação de estar fazendo a Sua vontade.
Não preciso mais esperar o próximo grande evento da minha vida, nem o próximo sonho a ser realizado para ser satisfeita. Preciso sim é entender que nada mais importa do que estar agradando a Ele em primeiro lugar. Vou chegar no meu destino, vou continuar sonhando e batalhando – mas o que adianta trilhar esta jornada sozinha? Quero Ele comigo, quero o Seu palpite – a segurança de saber que Ele me conhece mais que todos e que ainda me ama mesmo assim.
Isso para mim é o segredo da satisfação."
-Por Zoe Lilly

Trocar fonemas: até quando é normal?

Desvios de linguagem acontecem até os 5 anos.  Por isso é possível sim saber quais sons a criança deve e pode aprender em cada idade.




Shutterstock











Falar “elado”, como o personagem Cebolinha, da Turma da Mônica, faz parte do processo de aquisição da linguagem e é normal até os 5 anos, quando os desvios e trocas devem desaparecer completamente. Saiba quando cada som já deve estar sendo pronunciado da forma correta: 
Até os 3 anos:

/p/ como em pato;

/b/ como em bola;

/t/ como em teto;

/d/ como em dedo;

/k/ como em casa, quero;

/g/ como em gato, gol;

/m/ como em mamãe

/n/ como em nada;

/nh/ como em ninho;

/f/ como em feliz;

/v/ como em vaca. 
Até os 4 anos: 

/s/ como em sapo, céu, escola;

/z/ como em zebra, casa;

/ch/ como em xícara, chuva;

/j/ como em janela, gelo;

/tch/ como em tia

/dj/ como em dia

/r/ como em arara;

/R/ como em rato, carro;

/-R-/ como em porta, amor (dependendo da região).

Até os 4 anos e 6 meses 
Encontros consonantais (planta, prato)



Fontes: Anelise Junqueira Bohnen, fonoaudióloga e presidente do Instituto Brasileiro de Fluência, e Ignês Maia Ribeiro, fonoaudióloga e diretora Educacional do Instituto Brasileiro de Fluência – IBF

Duas características de quando é amor... (Parte 1)

Às vezes idealizamos demais como será ou deveria ser nosso futuro cônjuge e queremos que seja perfeito. Mais fácil seria dizer que é possível reconhecer numa pessoa a possibilidade da construção de um sentimento tão sublime como o amor, através de duas características básicas:

O amor sempre nos põe pra cima e pra frente, a partir de sua própria natureza.

Tudo aquilo que pode oferecer o risco de atingir e ferir a auto estima, personalidade e individualidade de outrem não pode de forma alguma ser amor.

De que nos valerá as muitas qualidades da outra pessoa se as mesmas não te oferecem cuidado ou favorecimento? O amor é responsável pelo outro, é um eterno cuidador do bem estar do seu "objeto" alvo.

A paixão é egoísta, por vezes obsessiva, possessiva e por fim nociva. Não aceite menos que amor.

O que a gente procura...idealizando um par

Alguém...
Que valorize não apenas sua espera, mas seu esforço...
Que te reconheça em suas qualidades e virtudes...
Que te leve pra perto de Deus...
Que não te faça perder o foco...
Que aceite você e faça você sentir bem como você é...
Que saiba lidar da melhor maneira possível  com seus defeitos...
Que atenda até mesmo suas pequenas expectativas...
Que compreenda suas angústias...
Que seja como bálsamo pra suas dores...
Que seja o motivo das suas melhores inspirações...
Que te eleve quando você se abater e apoie seus sonhos por mais distantes que sejam...
Que não seja a causa da sua tristeza e sofrimento, mas do seu prazer e sua segunda maior alegria...

Pode soar utópico, mas acredito que o que vem de Deus pra sua vida pode chegar próximo...talvez uma verdade, talvez suposição... por enquanto ainda não sei...





quarta-feira, 6 de maio de 2015

Voz e afinação: qual o motivo da desafinação?

Você com certeza já se perguntou: 

Por que a voz de algumas pessoas é afinada e a de outras não?

Existem dois fatores principais que influenciam a capacidade de afinação de uma pessoa. O primeiro é a habilidade de diferenciar os sons captados, um processo que começa com a recepção pela orelha e vai até seu processamento na área auditiva do sistema nervoso. É ali que são decifrados e classificados os sons recebidos para que depois possam ser reproduzidos com exatidão. Porém, pode ocorrer de a pessoa reconhecer as notas, os timbres e a freqüência musical mas não conseguir repetir o som com exatidão. Aí entra em cena o segundo fator importante na afinação, a capacidade das cordas vocais de alcançarem diferentes notas. Nem sempre as cordas estão treinadas para se encurtarem o bastante na hora de atingir um tom grave nem se alongarem o suficiente para chegar aos tons mais agudos. A soma desses dois fatores é que determina se você é uma cantora ou um cantor em potencial.
"Basicamente, uma pessoa afinada é capaz de distinguir sons e de reproduzi-los adequadamente", afirma a fonoaudióloga Gisele Gasparini, do Centro de Estudos da Voz, em São Paulo. A genética ajuda nessa história, pois alguns já nascem com a capacidade de percepção sonora e a elasticidade das cordas vocais mais desenvolvidas. Mas, assim como você pode correr para exercitar suas pernas, é perfeitamente possível botar seus ouvidos e cordas vocais para malhar com a ajuda de um especialista ou em aulas de canto.

Mar de rosas: a vida é que não é

Uma reflexão  baseada em Provérbios 14.10:
 " O coração conhece a sua própria amargura, e da sua alegria não participará o estranho." 
Nestes últimos dias têm ocorrido diversas e grandes oportunidades de aprendizado em minha vida, onde pude me deparar com desafios, que há tempos não enfrentava. Foi necessário me confrontar para perceber, bem mais claramente, que a vida não é um parque de diversões nem um mar de rosas. Precisei compreender que essa mesma vida não é uma estufa espiritual nem uma redoma de vidro (como aquela utilizada pelo Pequeno Príncipe ao tentar proteger sua rosa dos perigos que ela poderia enfrentar no mundo). Não podemos nos blindar contra as situações adversas da vida. A vida não é indolor.
Nosso coração é um campo onde se travam muitas batalhas. Nessa peleja que foi travada, muitas vezes nosso coração conhece profundas amarguras. Lutamos contra medos e fraquezas que chegam a quase descarregar nossa bateria. Travamos uma batalha sem trégua contra o diabo e o pecado.
Lutamos infelizmente contra os outros e ainda contra nós mesmos. Muitas vezes, entramos no palco da vida como um ser ambíguo, confuso e contraditório. Choramos por nós mesmos, pelos membros da nossa família e amigos. Nessa saga cheia de suspiros, a fortaleza do nosso coração é um país distante e uma terra desconhecida, onde não repartimos nossas amarguras mais profundas com as pessoas mais íntimas nem as alegrias com os estranhos. Muitas vezes, a solidão é nossa companheira de caminhada. Conversamos com nossa própria alma. Abrimos com nosso próprio coração um monólogo no qual rasgamos o íntimo para conhecer nossas amarguras e alegrias.
(Por Hernandes Dias Lopes)

Brevidade do tempo

Roubado pelo encanto, esse texto que a Daniela Araújo escreveu encontrando as palavras exatas dos sentimentos que chegam de passagem...

Calcular o tempo não é se sentir velho, pelo contrário se sentir velho é se sentir inútil. Calcular o tempo é mensurar com mais temor de Deus ainda, a sua responsabilidade de enquanto aqui viver espalhar a fragrância do Cristo que aqui viveu...vejo tanta necessidade no mundo e sei da minha obrigação de fazer algo por menor que seja pra torná-lo um lugar que mesmo saturado do pecado - mesmo da menor maneira possível- que Deus seja sentido, conhecido através de mim...minha vida, história, testemunho. Somos pecadores, miseráveis, carentes de sua graça e desejar isso se constitui uma luta que não pode ser vencida na carne (aqui na terra) - o melhor nos espera lá e estaremos já transformados-  por mais brilhante que seja nosso intelecto carecemos constantemente da operação do Espírito Santo em nós pra nos fazer cristãos- imitadores de Cristo. Boa leitura:




"Eu tinha treze anos quando o tempo doeu em mim pela primeira vez, revelando a brevidade do meu vigor. Os cálculos de tempo na minha mente em relação às impressões gravadas em mim, me denunciavam os extremos de ser... de existir, de viver a vida por aqui. Me lembro que nessa época, uma de minhas primas estava grávida de sua primeira filha, e olhando pra barriga dela, calculei... "Daqui exatamente o meu tempo de vida, a filha da minha prima estará com a minha idade". Um tempo que parecia estar tão longe... e que chegou, e passou. E hoje, a filha da minha prima já vai fazer quinze anos.



Cálculos. Mania óbvia, ou dramática demais. Mas que foi base para tantos dos meus sentimentos e impressões, base para o rumo dos meus pensamentos reflexivos diários, base para o sentido da minha vida.

Eu não fantasio o passado, embora viva de memórias e saudades. E mesmo que o incerto tente me amedrontar, a Esperança me faz crer que podemos esperar por um futuro melhor. No presente é onde eu vivo, onde eu sinto. É onde Ele me revela faíscas da eternidade.

Que aqui no meu presente, prevaleçam as impressões dEle que há em mim. Meu querido presente! Que foi um dia, meu tão esperado futuro, e que no futuro, será meu inspirado passado.

Para a posteridade, mesmo quando não quiserem mais me ouvir, deixarei aqui nesse mundo, o melhor de mim: Ele. E embora tudo seja tão controverso, mesquinho e doloroso, eu sigo na Fé.

Rastros de poeira, memórias de vapor... que só não me falte o Amor."

Espera X Paciência

Por Alessandra Samadello.

Demorei pra escrever dessa vez. Um pouco de falta de tempo, um pouco de falta de idéia. Esse negócio de idéia é bem louco. As coisas surgem de dentro dessa caixa chamada mente, caixa de Pandora, cérebro de Deus. Quantas culturas o homem não cria para ter noção de sua existência. Temos que tocar para ser real. Temos que sentir para acreditar. Temos que ver para suportar; pois o invisível nos amedronta de tal forma que não podemos continuar. Todos temos um pouco de Tomé. Eu, particularmente, tenho MUITO de Tomé. Se pela tendência ao controle eu não sei, mas preciso ver para crer; e ver me torna pequena diante do invisível que me amedronta. Ao mesmo tempo sou seduzida pela idéia da fé que luta com minha mente e meu corpo, pois mesmo sendo invisível, me é quase palpável, quando literalmente a sinto em minhas experiências diárias. Sendo assim, reconheço que o invisível é maior do que eu.
Essa idéia do ver para crer é tão falsa quanto a noção que temos de nós mesmos. Se nos sentimos mais ou nos sentimos menos do que realmente somos, nos encaixotamos, nos limitamos, nos aprisionamos. Seria mais sábio abrir os nossos braços, relaxar o nosso corpo, abrir a nossa mente e no silêncio dar espaço a imensidão e grandiosidade desse ser que Deus criou e que insiste em ser menor do que realmente foi criado para ser. Receba o poder que lhe é devido. E o poder vem com a espera, com a “paciência de agir”, de caminhar em direção a Deus.
A caixa de pandora, hoje expressão muito usada para demonstrar algo turbulento ou emocionalmente explosivo, nada mais é do que uma lenda grega que, na minha opinião, descreve a impulsividade e a curiosidade humanas, que acabam por estragar uma fruta verde que com paciência poderia ser deliciosamente saboreada.
A lenda diz que Pandora foi uma deusa criada por Hefesto e Atena com a permissão de Zeus. Cada um deles, com a ajuda de outros deuses, lhe deram qualidades como graça, beleza, persuasão, inteligência, paciência, meiguice e dança; mas um desses deuses colocou traição e mentira em seu coração. Enviada à espécie humana, casou-se com Epitemeu, que em seu poder tinha uma caixa que continha todos os males. Ele disse a Pandora que não abrisse a caixa, mas sua curiosidade foi maior, e abrindo-a, quase todos os males escaparam. Por mais depressa que ela tentasse fechá-la, somente conservou um único bem: a esperança. Na tradução grega original, esperança não significa a espera positiva de algo que queremos que aconteça. Mas é simplesmente a espera pura, a paciência, o estado de expectativa de algo que pode acontecer a qualquer momento; seja bom ou ruim.
Nos entregarmos à idéia dessa lenda é sermos tratados como bonecos que sem nenhuma orientação são jogados pra lá e pra cá. Quem me chamou a atenção para este tema da paciência foi meu pai, que no tic-tac do relógio espera “agindo”. Estou pra conhecer alguém que toma as rédias da sua vida tão bem, esperando pelo próximo minuto. E o que vem, ao invés de derrubá-lo, acaba sendo um obstáculo a vencer. E quando vencido, causa admiração a si mesmo e a quem o rodeia.
É esperar para agir, para lutar, para, se Deus quiser, vencer. Vencer é viver. Por mais quanto tempo? Não sei. Na realidade, não importa, pois nesse momento, a caixa de Pandora é substituída pela caixa de Deus, pela caixa da fé, pela caixa do controle de um ser que reconhece que viver, mesmo sendo muitas vezes dificilmente suportável, ainda vê na vida um sentido: o sentido da busca do mistério que o segura vivo, pelas filhas, pelos netos, por si mesmo, pelo fôlego que foi dado a Adão e que também é seu.

Paciência é agir em direção à espera da conquista. Da vitória de não abrir a caixa de Pandora, pois é fora da caixa que estão desafios ainda maiores. O de crer, o de amar, o de viver e sobreviver aos males quase infindos que nos assolam. Mas está terminando! Estamos quase lá!! Pro meu pai, pra mim ou pra você, resta a ação de agir em direção a espera do eterno. E isso começa com a esperança que agora tem o sentido da fé. Siga em frente!!

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Retorno

De volta... ao lugar que não deveria ter deixado
De volta ao único lugar que poderia melhor me acomodar
De volta não ao passado
De um jeito novo, com um jeito antigo, na mesma posição e em outro lugar
Voltando pra casa "nova a cada manhã"
Em nosso esconderijo, meu encontro contigo.

Pensar do seu jeito, ouvir suas palavras, expressão do seu pensamento
Que doce prazer, que grande alegria!
Saber que me ouves e que me falas também
Num simples momento, que doce encanto
Como esses vislumbres transformam minha realidade
Se pra alguém é passatempo, pra mim é adentrar na eternidade
É ser tocada por Teu amor.

Sei que me esperas como o Pai do filho pródigo
Mas insisto em bater à tua porta
Trazer à memória o privilégio de em teu acesso ter contigo comunhão.

Foi você que me ensinou o caminho do portal...
Onde deixo o humano e me encontro conhecendo o Divino
Onde posso ser aquela que te chama Pai
E que passa a Te conhecer como o tal
No pequeno, humilde, mas sublime MOMENTO DE ORAÇÃO.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

O quarto de Joshua Harris

Este post é a transcrição de um trecho que considero extremamente forte do livro do Pastor Joshua Harris, " Eu disse adeus ao namoro". "O quarto" retrata a intimidade de um ser humano confrontado com a santidade de Deus. Se você fosse surpreendido em seus atos de pecados por alguém cuja estima por você fosse elevada e que quisesse apresentar uma ótima impressão, como seria...imagine essa cena.
Como é de se esperar, julgamentos, talvez pena e punição ao invés de compreensão, castigo ao invés de consolo. No entanto, o jovem é surpreendido em seu sonho pela reação ilógica do seu amigo. 


Boa leitura!

Normalmente eu não compartilho os meus sonhos, mas eu gostaria de falar sobre um que mexeu muito comigo…
Naquele estado entre estar acordado e estar sonhando, me encontrei em um quarto. Não havia nada que chamasse a atenção exceto por uma parede coberta de arquivos de gaveta com fichas. Eles eram como aqueles de biblioteca que listam os livros por autor ou assunto em ordem alfabética. Mas estes arquivos, que iam do chão ao teto e pareciam não ter fim em cada lado, tinham cabeçalhos muito diferentes. Ao me aproximar da parede de arquivos, o primeiro a me chamar a atenção foi um intitulado “Garotas de quem eu gostei“.

Eu o abri e comecei a passar o olho nas fichas. Rapidamente eu fechei a gaveta, chocado pelo fato de reconhecer os nomes que estavam escritos em cada ficha.
E então sem ninguém me contar, eu soube exatamente onde estava. Este quarto sem vida com os seus pequenos arquivos era um sistema de catalogação da minha vida. Aqui estavam anotadas as ações de cada momento meu, grande ou pequeno, com um detalhe que a minha memória não poderia igualar.

Fui tomado por uma sensação de admiração e curiosidade, acompanhada de horror, quando comecei a abrir arquivos aleatoriamente e explorar os seus conteúdos. Alguns me trouxeram alegria e agradáveis memórias; outros uma sensação de vergonha e arrependimento tão intensa que até olhava por cima do ombro para ver se havia alguém observando.

Um arquivo chamado “Amigos” estava ao lado de um marcado “Amigos a quem traí“. Os títulos variavam de mundano até os mais esquisitos. “Livros que eu li“, “Mentiras que contei” , “Conforto que ofereci“, “Piadas de que eu ri.”
Alguns eram até hilariantes na sua exatidão: “Coisas que gritei contra os meus irmãos.” De outros eu não pude rir: “Coisas que fiz movido pela raiva“, “Coisas que murmurei contra meus pais.”
Eu sempre ficava surpreso pelo conteúdo. Frequentemente havia muito mais fichas do que eu esperava. Algumas vezes havia menos do que eu desejava. Fui esmagado pelo volume completo de vida que havia vivido. Haveria a possibilidade de eu ter tido o tempo nos meus vinte anos de escrever cada uma destas milhares, possivelmente milhões, de fichas?
Mas cada ficha confirmava esta verdade. Cada uma delas estava escrita com a minha própria caligrafia. Cada uma assinada com a minha assinatura.

Quando eu abri o arquivo chamado “Canções que ouvi“, eu me dei conta de que os arquivos cresciam em profundidade para caber o seu conteúdo. As fichas estavam guardadas bem apertadas, e ainda assim ao final de dois ou três metros, ainda não tinha chegado ao fundo da gaveta. Eu a fechei, envergonhado, nem tanto pela qualidade da música, mas pela enorme quantidade de tempo que eu sabia que aquele arquivo representava.
Quando cheguei a um arquivo chamado “Pensamentos Impuros“, senti um frio correr pelo corpo. Abri o arquivo apenas uns dois centímetros, sem querer testar o seu tamanho. Arrepiei com o conteúdo detalhado. Me senti mal só de pensar em que um momento como aquele tinha sido registrado.

De repente senti uma raiva quase animal. Um pensamento dominava a minha mente: “Ninguém jamais deverá ver estas fichas! Ninguém jamais deverá ver este quarto! Tenho que destruí-las!”
Com uma fúria insana puxei o arquivo para fora. O seu tamanho não importava agora. Eu tinha que esvaziá-lo e queimar as fichas. Mas ao pegar o arquivo numa ponta e batê-lo no chão, não consegui deslocar nenhuma ficha. Fiquei desesperado e tirei uma ficha, apenas para descobrir que ela era forte como o aço quando tentei rasgá-la. Derrotado e absolutamente desamparado, guardei o arquivo no seu lugar.

Apoiando a testa contra a parede, soltei um longo suspiro de autocomiseração. E então eu o vi. O título dizia: “Pessoas a quem compartilhei o evangelho.” O puxador estava mais brilhante que aqueles ao seu redor, mais novo, quase sem uso. Eu puxei a gaveta e saiu na minha mão uma pequena caixa de no máximo oito centímetros de comprimento. Eu podia contar as fichas em uma mão.

E então vieram as lágrimas. Comecei a chorar. Os soluços eram tão profundos que a dor começava no estômago e me sacudia todo. Caí de joelhos e chorei. Gritei sem constrangimento, por causa da esmagadora vergonha de tudo aquilo. As fileiras de gavetas dos arquivos giravam em meus olhos cheios de lágrimas. Ninguém jamais deveria saber deste quarto. Eu devia trancá-lo e esconder a chave.

Mas então, ao limpar as lágrimas, eu O vi. Não, por favor, Ele não. Não neste lugar. Qualquer um, menos Jesus.

Eu assistia, sem poder fazer nada, enquanto ele começava a abrir os arquivos e ler as fichas. Eu não aguentava ver a Sua reação. E nos momentos em que consegui olhar na sua face, eu vi uma tristeza mais profunda do que a minha. Parecia que Ele intuitivamente ia para as piores caixas. Por que Ele tinha que ler cada uma delas?

Finalmente Ele se virou e me olhou lá do outro lado do quarto. Ele olhou para mim cheio de compaixão nos olhos. Mas esta era uma compaixão que não me deixou irado. Abaixei a cabeça, cobri o meu rosto com as mãos e comecei a chorar de novo. Ele se aproximou e colocou o Seu braço em volta de mim. Ele poderia ter dito tantas coisas. Mas não disse uma palavra. Apenas chorou comigo.

Depois Ele se levantou e voltou para a parede de arquivos. Começando em uma ponta do quarto, ele tirou um arquivo e, de um em um, começou a assinar o Seu nome em cima do meu em cada cartão. “Nãaaaao” eu gritei, correndo em sua direção. Tudo que consegui dizer foi: “Não, não” enquanto tirava a ficha da sua mão. O nome Dele não deveria estar nestas fichas. Mas lá estava ele, escrito em vermelho tão rico, tão escuro, tão vivo. O nome de Jesus cobria o meu. Estava escrito com o Seu sangue.

Ele delicadamente pegou a ficha de volta. Ele sorriu um sorriso triste e continuou a assinar as fichas. Acho que jamais compreenderei como Ele o fez tão rapidamente, mas no próximo instante parecia que Ele fechava o último arquivo e voltava para o meu lado. Ele colocou a sua mão no meu ombro e disse:


“Está consumado!”

Me levantei, e Ele me guiou para fora do quarto.
Não havia tranca na porta. Ainda havia fichas a serem preenchidas.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Aprendendo a amar:como se tornar o amante perfeito?

Nos dias de hoje as palavras perdem seu verdadeiro significado à custa da banalização. Tanto se fala em "amor"; o que seria necessário para de fato conhecê-lo, sentí-lo, prová-lo? A Bíblia, a escritura sagrada deixa explícito que é necessário aprendermos dia a dia com o Autor da essência, do conceito de amor. Não há maneira melhor, e diria também, não há outra forma de aprender sobre a não ser com o próprio amor.Essa reflexão à luz da Bíblia de Ed René Kivitz no TALMIDIM 288, tem como título "Amante" ele fala sobre as quatro ciências do amor: (http://www.youtube.com/watch?v=EWWYLiFQtR4&feature=player_embedded) São elas:

Conhecer a si mesmo-
Tem pessoas que juram amor à outra sem conhecerem a si mesmas. O autor aponta os amores da imaturidade, onde alguém promete amar o outro sem possuir uma personalidade consolidada. Após um tempo de convivência essa pessoa começa a si “entender”; a conhecer os seus limites, seus gostos, suas aversões e seus complexos e percebe que jamais combinaria com o indivíduo que desejava.

Conhecer a pessoa desejada-
Existem indivíduos que se apaixonam por um sonho, por uma fantasia ou por uma irrealidade. Conhecimento da pessoa, da personalidade, do caráter (através da observação), do temperamento por meio do diálogo. Ao contrário do que o mundo sugere: o conhecimento do físico, do corpo. Depois de o relacionamento ser estabelecido e a realidade ser conhecida, a frustração é imediata, pois é simplesmente impossível satisfazer todas as projeções e desejos de um ser humano.

Conhecer o amor-
Amor não é atração ou desejo. Amor não é paixão, ciúmes ou possessão. Amor é simplesmente isso:

O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.1 Coríntios 13:4-8

Conhecer o fim que se chega amando-
O amor é uma dádiva unilateral. O fim do amor não é ser amado de volta. O fim do amor é a alegria e a satisfação do outro. Embora isso seja uma possível consequência, a reciprocidade do amor.