sábado, 25 de dezembro de 2010

Você costuma recusar presentes?

Imagine que você esteja andando na rua e de repente se depare com um mendigo deitado na esquina, com um rosto muito triste de choro e de quem não come há muito tempo. Você, vendo aquela situação se coloca no lugar dele e se compadece profundamente desse homem. Decide então comprar uma pizza deliciosa (e com borda de catupiry ainda por cima) para dar a ele. Você já imagina o quanto ele vai gostar e o quanto vai se alegrar com o seu presente. Então você se dirige ao homem, estende os braços segurando a pizza, cheio de amor e diz "Toma moço, eu comprei pra você! Você deve estar com fome". Na mesma hora o moço endurece o coração e diz "Não, eu não posso aceitar. Um dia eu compro uma dessa!". Você insiste com ele "mas você está com fome! Aceita!" e ele responde "Não posso aceitar, um dia eu compro uma dessa para mim". Você insiste mais um pouco sem sucesso, até que o mendigo tira 20 centavos do bolso e te diz "Então me vende ela!". A pergunta é: Nesse momento você decidiria vender a pizza para o mendigo? (Tente responder antes de continuar lendo).

Muito provavelmente você respondeu que não venderia a pizza. Por que? Porque você não iria diminuir o valor do seu compadecimento e do seu amor por aquele mendigo a meros 20 centavos. Da mesma forma que você não daria a pizza a esse mendigo em troca de 20 centavos, Deus não dá a você a Salvação, o Amor e o compadecimento dEle em troca de coisas que você possa oferecer a Ele. Por que? Porque o que Ele está dando tem um valor incomparável, que você nunca, nunca poderia pagar. É por isso que para ser salvo não devemos oferecer absolutamente NADA a Deus, nem poderíamos. É preciso apenas aceitar, receber.

É assim que Deus nos vê na nossa miserável condição de pecadores conforme Isaías capítulo 64 versículo 6

“Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; e todos nós caímos como a folha, e as nossas culpas, como um vento, nos arrebatam.”

O homem que ainda não foi salvo é orgulhoso e não quer receber nada de Deus sem tentar fazer algo para merecer, sem tentar oferecer 20 centavos. Mas Deus nunca vai salvá-lo enquanto ele não se render e aceitar o Perdão que Deus dá, pelo próprio Perdão em si. Se render sem tentar dar algo em troca do perdão, como um "arrependimento" e uma tristeza pelo que fez. O arrependimento não é isso! Nunca foi! Arrependimento é se humilhar a ponto de aceitar o perdão de Deus sem tentar dar nada em troca, isso sim é arrependimento! Isso sim mostra que Deus nos ama!

E
u costumo sempre dizer aos meus amigos que o "Aceitar Jesus" muito usado não deveria ser como é hoje. Aliás a palavra "aceitar" só está no nome mesmo, porque na prática é muito mais uma troca. "Eu dou 20 centavos e Jesus me dá a pizza! Ufa, como foi difícil ir até lá na frente, a igreja tá cheia! Pelo menos agora eu ganhei minha salvação". Até dói ouvir um pensamento desse, que tira todo o valor do sacrifício e do Amor de Cristo. Faz a salvação parecer muito pequena e banal e é por isso que a maioria dos que "aceitaram Jesus" ainda não são salvos! Muitos estão tentando se aproximar de Deus confiando em 20 centavos e não preço que só JESUS pôde pagar!!!! O verdadeiro "Aceitar Jesus" tinha que ser assim: Você está em um precipício, pendurado, segurando apenas na borda dele. Mais cedo ou mais tarde você vai cansar e vai soltar. Enquanto isso Jesus está em pé na sua frente com a mão estendida dizendo "Vem, segura a minha mão! Eu vou te ajudar". Aí você diz "Jesus... como eu posso fazer isso se pequei contra você? Não foi sem ver não Jesus... eu escolhi pecar mesmo! Eu sabia que era errado e fiz mesmo assim... como aceitar a sua ajuda agora?! Eu não mereço, Jesus... eu pequei". Aí ele diz "E você acha mesmo que se você não tivesse cometido esse pecado você seria bom o suficiente para eu te amar e te ajudar? Você é louco? Você tem idéia do preço do que eu estou te oferecendo? Você tem idéia da minha Santidade e do que é ter intimidade comigo? Eu sou muito mais SANTO do que você pensa. Eu estou te dando algo de valor infinito, para te mostrar como é meu amor por você. Aceite o meu amor! Eu quero perdoar os seus pecados. Abandone o seu orgulho e me aceite". Quando a pessoa abandona tudo, desiste de dar qualquer coisa em troca, seja boa obra ou reconhecimento de algo, aí sim ela ACEITA JESUS e o que Ele fez por ela na cruz! Aí a sua posição diante de Deus é 100% fundamentada na obra maravilhosa de JESUS! Aí vc tem paz com Deus!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Dados manipulados a favor da PL 122

Assassinatos contra gays: dados manipulados

Segundo reportagem da Agência Câmara, "pesquisas registram mais de 200 assassinatos a homossexuais em todo o país". Sim, mas assassinados por quê? Pelo fato de serem homossexuais? Pelo fato de estarem em ambientes marcados pela violência? Pelo consumo de drogas? Pela libertinagem? Por latrocínios? Pelo fato de estarem de madrugada em ruas e bairros perigosos? Não se cita. Assim sendo, parece que, se um homossexual estiver andando de madrugada na Vila Cruzeiro no Rio de Janeiro e calhar de ele ser assassinado, engrossará as estatísticas de "assassinatos contra homossexuais".Não bastasse a ausência de detalhes em tais pesquisas, todos os veículos de imprensa falham em mencionar que, no Brasil, no ano de 2007, ocorreram 47.707 assassinatos. Logo, se cerca de 200 são contra homossexuais, então o número de assassinatos contra homossexuais é 0,42% do total.Homossexuais representam 0,42% da população? Certamente não. Não há pesquisas isentas sobre o número de homossexuais no Brasil, embora os grupos gays mais radicais dizem chegar a 9% da população. No entanto, na Europa, onde a aceitação ao homossexualismo é maior que no Brasil, a porcentagem de gays não chega a passar de 2%.No Reino Unido, segundo pesquisa da ONS (Office for National Statistics), feita com quase 250.000 pessoas, chegou-se à conclusão que 1,3% dos homens são gays, 0,6% das mulheres são lésbicas e 0,5% são bissexuais. No total, 1,5% das pessoas são gays ou bissexuais.Na Espanha, pesquisa da INE, baseada em 10.838 entrevistas praticadas no último semestre de 2003, assinalou que somente 1% da população mantém relações exclusivamente homossexuais. A população que reconhece ter tido em alguma ocasião este tipo de relação ao longo de sua vida é de 3%, 3,7% entre os homens e 2,7% entre as mulheres.No Canadá, pesquisas feitas em 2003 com 121.000 adultos canadenses mostrou que somente 1,4% se consideravam homossexuais.O fato é que, de uma forma ou de outra, se o número de assassinatos contra gays é de cerca de 200, os gays estão subrepresentados quanto ao total de assassinatos, ou seja, os gays são menos propensos a sofrer violência e assassinatos que o resto da população, ao contrário do que a grande mídia propaga.Alguém poderia dizer: e a agressão contra um homossexual ocorrida recentemente em São Paulo? Eu responderia: Sim, é um caso deplorável, mas se a pessoa agrediu o homossexual, o Código Penal já prevê punição para ela; o que não pode acontecer é o crime se tornar maior pelo fato de o agredido ser homossexual, pois isso configuraria uma discriminação contra todos os não-homossexuais.Quantas pessoas morrem por ano em filas de hospitais? Seriam menos de 200? E o número de mendigos mortos queimados, principalmente no Nordeste? Seriam menos de 200 por ano? Quantas pessoas inocentes morrem por dia na violência das grandes cidades? Seriam menos de 200 por ano? Quantos policiais morrem vítimas da violência? Quantas pessoas morrem por ano vítimas das drogas? Quantas pessoas morrem por ano em acidentes de trânsito? Seriam menos de 200?Logo, não faz sentido nenhum as polícias e o Poder Judiciário desviarem a atenção dos 99,58% de assassinados no Brasil (uma vez que a segurança pública brasileira é insuficiente para atender as pessoas que mais precisam dela) para dar tratamento especial a uma minoria de 0,42% que, aliás, está subrepresentada nas estatísticas de assassinatos.

Fonte: Mídia Sem Máscara

terça-feira, 16 de novembro de 2010

RESOLUÇÃO DA ONU LEGALIZA PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA

A resolução foi apresentada e votada de várias formas e sob vários nomes desde 1999. Espera-se que ela seja votada novamente na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas em dezembro de 2010. A primeira campanha da Difamação da Religião realizada pela Organização da Conferência Islâmica (OIC, em inglês), teve como alvo a “Difamação do islã”, mas posteriormente, voltou a ser considerada como “Difamação da Religião” para receber apoio de vários países. Até este ano, o islamismo foi a única fé especificamente mencionada nas resoluções do Conselho dos Direitos Humanos da ONU e que foi aprovada pela Assembleia Geral.

O que está errado com a Resolução da Difamação da Religião?

A Resolução da Difamação da Religião busca criminalizar palavras ou ações consideradas contra uma religião em particular, nesse caso, o Islã. Embora os proponentes justifiquem que o conceito da “difamação de religiões” proteja a prática religiosa e promova a tolerância, ela, na verdade, promove a intolerância e viola a liberdade de religião e de expressão para as minorias religiosas – especialmente cristãos.
Os direitos humanos são exatamente isso – direitos pertencentes a indivíduos – mas essa resolução procura dar esses direitos a uma religião específica. Ela vai contra a lei dos direitos básicos que existem para proteger os seres humanos, não as crenças religiosas ou os sistemas.


A Organização da Conferência Islâmica, que compreende 57 países, sendo a maioria de população muçulmana, apresentará mais uma vez a Resolução da Difamação da Religião na Assembléia Geral das Nações Unidas, no final deste ano.Essa resolução ,entre outras ações:
- dá ao governo o poder para determinar quais visões religiosas podem ou não podem se expressar nesses países;
- dá ao Estado o direito de punir aqueles que expressam posições religiosas “inaceitáveis”, de acordo com o que eles acreditam;
- torna a perseguição legal;
- visa criminalizar palavras e ações consideradas contra uma religião em particular, nesse caso, o Islã.
- tem o poder de estabelecer legitimidade internacional para leis nacionais que punem a blasfêmia ou, por outro lado, proíbem críticas à religião.

Assine o abaixo assinado que será entregue às Nações Unidas- até dia 22/11(Organização Portas Abertas) Vote contra: http://www.portasabertas.org.br/freetobelieve/

domingo, 14 de novembro de 2010

O MENINO DO AVIÃOZINHO

(História para incentivar as crianças evangelizarem)

Objetivo da lição: incentivar as crianças a evangelizar e serem úteis de alguma forma na obra de Deus.

VERSÍCULO PARA DECORAR: IDE POR TODO O MUNDO E PREGAI O EVANGELHO A TODA CRIATURA.(Marcos 16:15)

Em um lugar bem distante daqui, havia um menino que surpreendeu a muitos por sua atitude e determinação.

Esse menino, desde pequeno ia à igreja com seus pais e aprendia muitas coisas sobre Jesus. Era um menino feliz e saudável.

Certo dia aconteceu algo muito triste na vida deste menino, ao voltar de um passeio com a família, houve um acidente, e seus pais vieram a morrer. Ele ficou muito machucado. Depois que saiu do hospital, sem parentes próximos, acabou indo morar na casa de uma tia distante. Num lugar bem longe. A tia por sua vez não gostava muito de cuidar de uma criança que não podia andar.

Ela arranjou um quartinho para ele na velha torre da casa. Cuidava do menino, dava comida e deixava perto da cama, na mesinha água, uns biscoitos, o ao sair dizia para que ficasse quieto. Saia e não aparecia mais, ficava sozinho quase todo tempo. Todos os dias, era a mesma coisa. Ele sofria com a situação, e de saudades de seus pais que o amavam tanto.

Chorava baixinho. Mas nunca se esqueceu das coisas que aprendeu com seus pais e na igreja. Certo dia uma coleguinha veio visitá-lo. O menino ficou muito feliz, e pediu para a amiga trazer uma Bíblia e bastante papel, lápis e caneta. E assim o colega fez: comprou uma linda Bíblia e trouxe bastante papel. Os dois começaram a brincar com os papéis, e fizeram vários aviõezinhos.

O menino teve uma idéia... Escrever versículos no aviãozinho e jogar pela janela. Assim não se sentia tão sozinho. Foi uma idéia feliz, todos os dias caiam vários aviõezinhos pela janela do quarto do menino. Muitas pessoas curiosas pegavam e liam.

E foram ficando tão conhecidos os aviõezinhos que as pessoas queriam conhecer quem os mandava.

Até o prefeito da cidade veio conhecer o menino, e sensibilizado melhorou as condições do missionário Júnior, o menino do avião, Júnior gostou de seu novo nome. Agora ele tinha uma pessoa para cuidar dele o dia todo.

E sua tia teve que mudar seu comportamento, ou seria punida. Júnior se sentia feliz, e seus planos de espalhar o nome de Jesus não pararam por ai,,, mas isso e uma outra história....

APLICAÇÃO

Nós também devemos falar de Jesus para as pessoas, como o missionário Júnior da história. O Senhor quer usá-lo também, e o convida para celebrar a Cristo, Senhor de Missões.

ORAÇÃO

Senhor, quero ser um missionário onde estiver, como eu sou. Usa-me Senhor, ajuda-me a celebrar ao Senhor com todo meu ser. Em nome de Jesus, amém.

ATIVIDADES

Com papel de dobradura ou oficio, peça às crianças para que escrevam vários versículos, e montem vários aviões.
Podem ser entregue para alguém especial ou peça às crianças para levarem para casa e jogarem pela janela.
Será uma experiência divertida e diferente, oportunidade de enviar a mensagem a alguém.


sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Evangélicos são os vencedores da eleição, diz ‘Wall Street Journal’

"Tudo o que é necessário para o triunfo do mal, é que os homens de bem nada façam"



(Edmund Burke)


Sílvio Guedes Crespo - O Estado de S. Paulo

O jornal “The Wall Street Journal Americas”, uma versão do diário nova-iorquino voltada para a América Latina, debruçou-se sobre pesquisas eleitorais e constatou que “as eleições brasileiras já têm um vencedor: os evangélicos”.

Segundo a reportagem, publicada em espanhol, dados de levantamento Datafolha mostram que, “no dia da eleição [no primeiro turno], cerca de um milhão de eleitores abandonaram Dilma Rousseff (PT) por razões religiosas”. Ainda, outros três milhões citaram como motivo da mudança do voto acusações de corrupções envolvendo Erenice Guerra, ex-ministra da Casa Civil, sucessor da petista no cargo.

O jornal reconhece que “muitos eleitores evangélicos, que normalmente provêm da classe operária, apoiam Dilma por motivos econômicos. Confiam em seu esquerdista Partido dos Trabalhadores por prover serviços em suas regiões há muito tempo descuidadas”.

No entanto, na medida em que as propostas de Dilma e José Serra (PSDB) para as áreas econômica e social se apresentam de forma similar, na opinião da reportagem, os eleitores passaram a se preocupar com possíveis diferenças apresentadas em relação temas de caráter moral, como o aborto e a união de homossexuais.

Outro ponto a fato dos evangélicos é o aumento do número de representantes no Congresso. “Este ano foi um ponto de inflexão: candidatos que se definem como protestantes ganharam 50% mais cadeiras, 71 de quase 600 em disputa”.

Aborto

É verdade que muitos evangélicos se posicionaram contra Dilma depois que os assuntos aborto e união entre homossexuais entrou na agenda eleitoral. Mas há outros três fatos que o “Wall Street Journal Americas” não cita.

Primeiro, o de que expoentes da Igreja Católica e do espiritismo também criticaram a candidata petista, direta ou indiretamente. D. Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo diocesano de Guarulhos (SP), disse que o PT é “o partido da morte” porque, segundo ele, “aceita o aborto até o nono mês de gravidez”. A Polícia Federal chegou a confiscar, por ordem do Tribunal Superior eleitoral, 1 milhão de folhetos ligados a essa questão, acolhendo ação do PT.

Dias depois, o Papa Bento XVI “entra na campanha no Brasil”, como disse o “Jornal da Tarde“. O pontífice divulgou carta na qual orienta bispos brasileiros a pregarem contra candidatos que são a favor do aborto.

Entre os espíritas, o dirigente espiritual Bezerra de Menezes – já falecido – teria pedido ao Centro Espírita Perseverança, por meio de um médium, a convocação dos 5.500 colaboradores para uma reunião pró-Serra, segundo a coluna Direto da Fonte, de Sonia Racy, do “Estadão”. Fonte:Antenacristã

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Três sonhos terríveis em uma noite(parte 2)


Uma hora depois já tendo orado ao Senhor voltei a adormecer.Mais uma vez fui trasladado ao reino das trevas,doze meses pareciam que tinham se passado e agora ia presenciar uma cena peculiar.Temeroso esperei o espírito que queria levar-me a destruição.Apresentou-se ele no meio da congregação de Satanás e este perguntou-lhe:
-Que fizestes? Que notícias trazes? Obrigaste a voltar ao nosso reino aquele que te foi recomendado?
-Oh! não- respondeu o demônio - mas espero...
-Ele apostatou? -inquiriu Satanás
-Não,mas deixou o primeiro amor.
-Muito bem,conta-nos como isso sucedeu, para que os outros aprendam aqui!
-No princípio- continuou o demônio- não podia com ele e estava a ponto de desesperar, pois ele permanecia cheio de gozo,de amor e do Espírito Santo.Procurei tentá-lo de diversos modos mas tudo foi em vão.Um dia disse aos seus ouvidos alguma coisa a respeito de seus irmãos e ele me ouviu.
-Isso é muito bom,continua a história...-atalhou Satã
-Comecei a despertar no coração certo desacordo com seus irmãos na fé, Ele passou a olhar as faltas dos outros e agora está ocupado trabalhando com seus próprios métodos.Atualmente não atrai tanto o povo, suas palavras têm perdido o poder apesar de ler a Bíblia assiduamente,como no princípio.Tem perdido o seu gozo ,a sua fortaleza, a comunhão com seus irmãos e o fervor na oração- concluiu o demônio sorrindo.
-Muito bem-disse Lúcifer- o que não podemos fazer com rapidez,fazemos pouco a pouco.Dou-te mais doze meses.As dificuldades e o tempo não importam se pudermos conseguir o nosso propósito.O demônio inclinou-se e eu acordei.Era esta minha condição na realidade.Minha habitação parecia estar infectada de demônios.Clamei ao Senhor em alta voz.Pouco depois me tranquilizei, a paz voltou a minha alma e depois de alguns minutos de oração voltei a dormir.


LEIA A PARTE 1 :


http://cantoraliviahellen.blogspot.com/2010/07/tres-sonhos-terriveis-em-uma-noite.html


LEIA A PARTE 3:

http://cantoraliviahellen.blogspot.com/2010/10/3-sonhos-em-uma-noiteparte-3.html

3 SONHOS EM UMA NOITE(PARTE 3)

Outra vez ainda fui levado ao inferno a presenciar a terceira cena. Ele estava ali e seus mensageiros com ele e eu estava escutando outra horrível discussão acerca de minha´lma. Vi o mesmo demônio de antes. Ele estava parado junto ao trono do seu príncipe. Desta vez notei nele um terrível sorriso e a maliciosa expressão no seu rosto. Começou a falar com confiança:

-Tudo em ordem meu amo, tudo em ordem. Já nos pertence outra vez.

-Magnífico!- exclamou o príncipe- conta-nos como sucedeu isso.

-Um ano faz que eu te disse que ele havia perdido o seu primeiro amor, estava interessado no seu próprio modo de agir, seu coração tornou-se mais endurecido e, se os cultos não eram dirigidos como ele queria, logo se escandalizava. Quando não dirigia algum culto ou não dava testemunho, voltava para casa zangado. Pensava estar fazendo a vontade de Deus, mas achava-se inteiramente separado dos irmãos.. Em conseqüência estava desatendendo a sua vida de oração particular e, por isso não se fortalecia como antes. Nas tentações era débil, e cada vez estava mais confundido por causa do amor a si mesmo.

Tinha deixado de dar o dízimo, alegando como pretexto que podia empregá-lo de uma maneira mais sábia e mais econômica do que poderia fazer a igreja a qual pertencia. Dizia que agora os enviava a algum pastor que estivesse em necessidade. Mas isso era só uma escusa, pois jamais cumpria pontualmente o que alegava. Em conseqüência dessa sua atitude seu coração foi-se fazendo mais amante do dinheiro e ele começou a tornar em ídolo o seu ´´eu`´. Deus não lhe podia revelar sua condição fatal, porque o moço não recebia a mensagem da boca dos pregadores e desatendia a voz do seu Senhor.

Freqüentemente ausentava-se dos cultos e, por fim, deixou a congregação sob pretexto de que agora era somente membro da Igreja invisível. Seu zelo pela salvação das almas perdidas desapareceu, e em lugar disso dei-lhe interesse pelas obras de caridade. Neste labor ele ganha para si mais glória de homens e agora é quase um apostata.

-Muito bem. É certo servos meus.

-Disse o príncipe das trevas lançando uma estrondosa gargalhada que ressoou em todo o reino.

-Deus toma o tempo dos homens para sua obra e nós também o tomaremos para a nossa

-Sim- repetiu a congregação infernal- nós também faremos com que os crentes apostatem da sua fé.

-Só não deixeis que saibam eles que estão apostatando-recomendou o Satã. -antes fazei com que procurem justificar-se pelos seus próprios esforços, e que se separem de seus irmãos, desprezando-os. Com isso entristecerão o Espírito Santo. Então será fácil derrubá-los, desviá-los. Eles só saberão realmente que apostataram quando se encontrarem aqui.

Com estas palavras foi tal o alvoroço no reino que acordei horrorizado pela terceira vez. Não consegui mais conciliar o sono, pois era tal o temor que se apoderara de mim por causa do plano que eles tinham arquitetado, que parecia estar tudo já realizado

Só faltava eu morrer para chegar lá. Reconheci que muitas coisas ditas por ele eram verdades. Era certo que eu tinha deixado o primeiro amor, que tinha deixado de ir aos cultos e que no meu coração havia amargura contra alguns irmãos.

Eu não podia permanecer em tais condições, o inferno não havia de triunfar sobre o meu Deus. Minha alma humilhou-se ante a realidade dos fatos, e então clamei:

-Senhor Jesus, ajuda-me, que eu pereço.

O Senhor ouviu a minha oração e viu as minhas lágrimas. Perdoou os meus pecados de novo. Mais uma vez achei paz no precioso sangue do Cordeiro. Abandonei as minhas próprias idéias e ações e, nesse mesmo dia fui à congregação a fim de ter novamente comunhão com os meus irmãos.

Toda a amargura desapareceu, pois o amor do Senhor tinha triunfado em mim. E agora eu peço ao Senhor que me guarde fiel até o dia em que hei de comparecer diante do seu trono para em humildade ver a sua face e para estar eternamente na sua presença. Amém! Amém! Amém!


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

olhos: na tempestade que logo passará ou no dia ensolarado que virá?

A escolha é noooossa!!



"Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o SENHOR teu Deus é contigo, por onde quer que andares" (Josué 1:9).

Muitas vezes nos encontramos numa situação pior que a da queda, e intrisecamente o cair nos leva à paralisação e ficamos diante da escolha:analisar as consequências da queda,onde está doendo,sangrando e ficar se lamentando ou calcular a distância para o alvo,se levantar e avançar.

Quando Jim Burke se tornou chefe de uma nova seção de produtos da Johnson & Johnson, um de seus primeiros projetos foi o desenvolvimento de uma pomada para o peito de crianças. O produto foi um grande fracasso e Burke esperava ser demitido. Quando ele foi chamado para ir à sala do Presidente da Companhia, em vez de repreensão e demissão, encontrou uma recepção surpreendente. "Foi você a pessoa que nos custou todo aquele dinheiro?" perguntou Robert Wood Johnson. "Bem, eu quero parabenizá-lo. Se você está cometendo erros, isso significa que você está arriscando. Nós não cresceremos a menos que você tente acertar". Alguns anos mais tarde, quando Burke se tornou presidente da J&J, ele continuou a usar aquele mesmo slogan.

Burke, o homem de nossa ilustração, foi um vitorioso porque usou de toda a sua coragem e ousadia na busca de seus propósitos. Sua determinação lhe concedeu uma grande vitória, levando-o ao posto máximo da empresa onde trabalhava. Ele tentou acertar e não desanimou diante do primeiro fracasso. Ele possuía um sonho e perseverou até alcançá-lo. Ele olhou para o alvo e seguiu em frente, até chegar lá.
Muitas vezes nos sentimos fracos, insignificantes, sem forças e sem vida simplesmente porque não temos a coragem e a ousadia de lutar por nossos sonhos. Vemos dificuldades em tudo e levamos em nossas mãos um embrulho de pessimismo, para ser usado como justificativa no primeiro obstáculo encontrado no caminho.
E por que agimos assim? Por que desanimamos com facilidade? Por que fixamos nossos olhos na tempestade se ela logo passará, dando lugar a mais um dia ensolarado?
Burke errou e caiu... talvez tenha caído outras vezes, mas, sempre se levantou e continuou sua caminhada.


Lembro-me destes versículos:

Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos.


Jesus é o nosso Sol da justiça devemos olhar pra Ele e como ele desprezou as afrontas devemos também avançar nos assentarmos no trono-posição de filhos de Deus!




E nós, que temos a companhia do Senhor, devemos desistir? Claro que não. Somos mais do que vencedores... com Cristo, nós sempre venceremos.


Edição por Lívia Ellen

Original por Paulo Roberto

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

3 últimos desejos de ALEXANDRE O GRANDE

Dizem que estes foram os 3 últimos desejos de ALEXANDRE O GRANDE:
1. Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
2. Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistado como prata , ouro, e pedras preciosas ;
3. Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, Ã vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a ALEXANDRE quais as razões desses pedidos e ele explicou:

1. Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
2. Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3. Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

Pense nisso....

Fonte: Autor Desconhecido

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Biografia de David Brainerd(1718-1747)




Muito Breve foi a vida de Davi Brainerd (20/04/1718 – 05/10/1747). Foi levado à glória celestial com apenas 29 anos, quando ainda era noivo de Jerusa Edwards (filha do homem de Deus, Jônatas Edwards, autor do sermão "Pecadores nas Mãos de um Deus Irado" e que foi muito usado por Deus no grande reavivamento espiritual norte-americano do Século XVIII).

Converteu-se aos 20 anos e logo consagrou-se completamente ao SENHOR. Tinha verdadeira obsessão de servir a Deus e implorava para que o Senhor Jesus Cristo usasse a sua vida completamente para a honra e glória do SENHOR.

Dedicava grande parte de seu dia à oração e freqüentemente jejuava buscando mais intensamente a presença de Deus e poder para servi-lO. Como tinha o costume de anotar os fatos e pensamentos mais importantes do dia em seu diário, muitas coisas de sua vida, orações e lutas foram conhecidas, após a sua morte, através de seu diário. Jônatas Edwards, pai de sua noiva, foi usado por Deus para escrever sua biografia.

Depois de completar seus estudos teológicos, Davi Brainerd sentiu-se chamado por Deus para pregar entre os índios pele-vermelhas. Assim ele anotou em seu diário: "Preguei o sermão de despedida ontem à noite, Hoje, pela manhã, orei em quase todos os lugares por onde andei, e depois me despedi dos meus amigos e iniciei a viagem para o habitat dos índios".

Davi Brainerd conseguiu entrar nas aldeias dos índios e começou um grande trabalho evangelístico. Relata em seu diário: "Continuo a sentir-me angustiado. À tarde preguei ao povo, mas fiquei desanimado acerca do trabalho... receio que seja impossível alcançar estas almas. Retirei-me e derramei minha alma pedindo misericórdia, mas sem sentir alívio. Completo 25 anos de idade hoje. Dói-me a alma ao pensar que vivi tão pouco para glória de Deus..."

Certo dia Brainerd percebeu que toda a aldeia se preparava para uma festa de danças e orgias para os seus deuses. Ele, então, passou todo aquele dia e toda a noite em oração e jejum. Na manhã seguinte, cheio de convicção, confrontou os índios para que não realizassem o ritual. Os índios foram tocados por Deus e, não somente abandonaram os preparativos, como ouviram durante todo o dia a pregação do missionário. Está registrado em seu diário: "Preguei à multidão sobre Isaías 53:10, ‘Todavia, o Senhor agradou moê-lo...' Muitos, dentre uma multidão de 3 a 4 mil, ficaram comovidos a ponto de haver grande pranto..."

Com muitas dificuldades e passando por várias provações e privações, Davi Brainerd pregou a dezenas de tribos americanas, apesar de seu corpo franzino e de sua pouca saúde.

Perdeu-se muitas vezes nas florestas, onde passou todos os tipos de dificuldades, em pântanos, chuvas e temporais, intenso calor do verão e o terrível frio do inverno. Passou fome, dormiu ao relento e debilitou ainda mais seu corpo.

Sentiu que tinha uma decisão a fazer. Devido à sua saúde abalada e à tuberculose, Davi Brainerd sabia que tinha apenas mais um ou dois anos de vida. Restava-lhe casar com a noiva e aceitar um convite de uma igreja para ser pastor, ou voltar aos índios e gastar seus últimos anos como missionário. Assim confidenciou em seu diário este tempo de luta em oração: "Eis-me aqui, Senhor, envia-me a mim até os confins da terra; envia-me aos selvagens do ermo; envia-me para longe de tudo que se chama conforto da terra; envia-me mesmo para a morte, se for no teu serviço e para promover o teu reino..."

Assim Brainerd voltou aos índios, e continuou sua missão. Anos depois, retornou à casa de Jônatas Edwards, onde faleceu. Sua noiva, que tanto o amava, depois de sua morte começou a murchar como uma flor, vindo a morrer quatro meses depois.

Viveu apenas 29 anos, mas seu trabalho missionário é superior ao serviço e obras das pessoas que vivem 80 anos.

Sua biografia, escrita por Jônatas Edwards, tem influenciado muitos homens de Deus em suas decisões de consagração e de vocação missionária. Não há outra vida que Deus tenha usado tanto para despertamento espiritual como a dele. O próprio Jônatas Edwards recebeu grande influência, também João Wesley, A. J. Gordon, Willian Carey (que leu sua biografia e consagrou sua vida para ir à Índia), Roberto McCheyne (lendo seu diário, dedicou sua vida para evangelizar os judeus), Henrique Martyn (que, depois de ler sua biografia, entregou-se ao Senhor para servir intensamente como missionário na Índia e na Pérsia, por um pouco mais de seis anos, morrendo com 31 anos). Vidas preciosas, como diz Hebreus 11:38, "homens dos quais o mundo não era digno"!

Pr. José Nogueira

Fonte: PILB - Programa de Incentivo a Leitura da Bíblia

Educação para descrença:usando nossas armas para nos atacar

Escola Dominical dos ateus



Eles se Reúnem Semanalmente para Aprender a Combater os Ensinamentos Bíblicos"Nas manhãs de domingo, a maioria dos pais que não acredita no Deus dos cristãos, ou em qualquer deus, provavelmente estará tomando café da manhã ou numa divertida partida de futebol com as crianças, ou fazendo alguma tarefa doméstica ou, com sorte, dormindo. Sem religião, não há nenhuma necessidade por igreja, certo? Talvez. Mas alguns não crentes estão começando a achar que necessitam de algo para os seus filhos. 'Quando você tem crianças', diz Julie Willey, uma engenheira de design, 'você começa a notar que seus colegas de trabalho ou amigos têm uma igreja e se reúnem para ajudar a ensinar os valores às crianças'. Assim, todas as semanas, Willey, que é budista e nunca acreditou em Deus, e o marido dela colocam suas quatro crianças em uma minivan azul e vão ao Centro da Comunidade Humanista de Palo Alto, Califórnia, para a escola dominical ateísta."

Assim inicia a matéria intitulada Sunday School for Atheist (Escola Dominical Ateísta), publicada na revista americana Time, que traz à evidência uma prática relativamente recente entre ateus norte-americanos, que é a escola dominical para os filhos de não crentes. O programa pioneiro ocorreu em Palo Alto, Califórnia, com expectativas de abertura de novos trabalhos em Phoenix, Albuquerque, Portland e outras localidades dos Estados Unidos. Segundo a revista, o movimento crescente de instituições para crianças de famílias de ateus também incluía acampamentos de verão em cinco estados mais Ontario, e a Academia Carl Sagan, na Flórida, a primeira escola pública humanista do país, que abriu com 55 crianças no outono de 2005.

O Programa Palo Alto Family, registra a revista, usa música, arte e discussão para encorajar expressão pessoal, curiosidade intelectual e colaboração. Em um domingo de outono, destacam, pode-se encontrar até uma dúzia de crianças de até 6 anos de idade e vários pais que tocam instrumentos de percussão e cantam hinos como Ten Little Indians, em substituição a canções como Jesus me ama. Em vez de ouvirem histórias da Bíblia, a classe lê parábolas seculares.

Como se percebe, vários pais não crentes entenderam a importância de levarem seus filhos a escolas dominicais localizadas em centros humanistas onde possam, segundo eles, aprender a refutar os argumentos religiosos dos cristãos. Assim, a ED ateísta nasceu com o principal propósito de ensinar às crianças como responder à maioria dos cristãos, segundo princípios humanistas e seculares.

Ao tomarmos conhecimento desse fato, nós, cristãos, somos inundados por um sentimento de estranheza e perplexidade, é claro. Isso porque, bem sabemos, a essência dessa instituição está intimamente relacionada ao cristianismo, ao ensino bíblico e à crença inabalável em um Deus que criou todas as coisas.

Apesar disso, tal acontecimento deve ser observado de modo reflexivo, a fim de tirarmos algumas conclusões, tendo por base a indagação. Por que até os ateus também estão adotando escolas dominicais?

A Nova Perspectiva Ateísta
Em um primeiro enfoque, é preciso assentar que a ED ateísta é decorrência de uma nova perspectiva por parte dos antiteístas (incrédulos, ateus e céticos anti-Deus) da atualidade. O ateísmo (pós) moderno difere-se em muito do ateísmo de um passado não muito distante. Se outrora eles não faziam questão de expor abertamente suas idéias, hoje estão a defendê-las de maneira ostensiva, baseados em uma visão de mundo eminentemente secularizada.

Com efeito, vislumbra-se no atual contexto uma espécie de ativismo ateu. Nesse sentido, podemos citar um dos seus principais precursores, o ateu Richard Dawkins, o qual, por exemplo, encabeçou recentemente uma campanha publicitária em que a frase "Provavelmente Deus não existe; então, pare de se preocupar e aproveite sua vida" foi estampada em centenas de ônibus no Reino Unido. Dawkins, inclusive, em seu livro "Deus, um delírio", não satisfeito em simplesmente defender suas idéias, faz questão ainda de tecer duras críticas direcionadas aos cristãos, chegando ao ponto de escrever que "Deus é um delinquente psicótico, inventado por pessoas loucas, iludidas".

Nesse foco, uma ala mais fanática dos ateus está a defender sua descrença com contornos de verdadeira religiosidade, tanto é assim que Alister McGrath, no livro O Delírio de Dawkins, escreve que "tal como um evangelista, Dawkins prega a seus devotos o ódio a Deus, os quais se deliciam com o bombardeio retórico e erguem as mãos, prazenteiros (...) os verdadeiros cientistas rejeitam a fé em Deus! Aleluia!".

Como anotou Ravi Zacharias, infelizmente o ateísmo está vivo e é mortal. Mais perigoso ainda agora com nuanças de religiosidade materialista para quem o homem é o seu próprio deus e a lógica científica a única forma de revelação. E assim como uma igreja que possui escola para a instrução, ensino e fortalecimento da fé de todos os seus membros, o ateísmo da atualidade tem buscado também formas de educar as crianças segundo a visão ateísta.

Ora, se o ateísmo contemporâneo adquiriu características de religião, a criação de ED para o ensino do pensamento ateu é realmente uma decorrência lógica (apesar de triste) dessa nova onda de incredulidade. É a educação para a descrença!


Escola Dominical: Modelo a ser Copiado
Sob um outro enfoque, porém, a utilização do modelo de ensino cristão por parte dos ateus revela algo positivo: a importância da Escola Dominical. A sua existência histórica tem se mostrado tão válida e necessária que até mesmo os ateus copiaram o padrão educacional cristão a fim de instruírem seus próprios filhos. Idealizada por Robert Raikes, a ED cresceu, multiplicou e deu tantos frutos que é impossível não tê-la como um padrão de sucesso educacional e digna de ser seguida. Como escreveu a missionária Ruth Doris Lemos: "No mundo, há muitas coisas que pessoas sinceras e humanitárias fazem, sem pensar ou imaginar a extensão de influência que seus atos podem ter. Certamente, Robert Raikes nunca imaginou que as simples aulas que ele começou entre crianças pobres, analfabetas da sua cidade, no interior da Inglaterra, iriam crescer para ser um grande movimento mundial. Hoje, a Escola Dominical conta com mais de 60 milhões de alunos matriculados, em mais de 500 mil igrejas protestantes no mundo. É a minúscula semente de mostarda plantada e regada, que cresceu para ser uma grande árvore cujos galhos estendem-se ao redor do globo".

Mas, é importante ressalvar com o pastor Antônio Gilberto em seu livro A Escola Dominical (citado por César Moisés), que a ED é uma instituição moderna da maneira como a conhecemos, mas que o seu princípio fundamental, ou seja, o do ensino bíblico determinado por Deus ao povo de Israel como aos gentios, remonta a alguns milênios. Esse fato, por aí só, é um excelente ponto de análise para aqueles que sempre olharam a ED com desconfiança ou a têm como desnecessária. A sua importância, vale dizer, não é somente histórica, mas, sobretudo, prática. Ken Hemphill, no livro Redescobrindo a alegria das manhãs de domingo, lembra que "a Escola Dominical não é um dinossauro, o que existe é uma compreensão equívocada sobre a forma como ela deve ser mantida, de modo que nossa intenção não deve ser preservá-la por simples nostalgia; temos de descobrir ferramentas e organizações que nos capacitem a cumprir a Grande Comissão da maneira mais eficiente possível".

Em outros termos, a Escola Dominical deve ser mantida não somente por se tratar de algo histórico e que vem sendo utilizado ao longo dos anos; mas, sim, em razão da enorme e crescente necessidade de genuíno e sadio alimento espiritual que só pode ser obtido pelo estudo claro, metódico, continuado e progressivo da Palavra de Deus.



A Valorização dos Cristãos à ED
Outro ponto que deve ser considerado acerca da matéria da Time, diz respeito à importância que os pais ateus dão à educação de seus filhos. Essa observação faz-nos refletir acerca de como os cristãos, principalmente os pais, têm valorizado a educação de seus filhos, a ED e até que ponto existe verdadeiro investimento nela. Afinal, se os ateus começaram agora a valorizar o modelo educacional da ED, mais ainda devem fazê-lo os cristãos, que conhecem de perto o seu valor.

Como bem anota Renato Vargens, "154 anos se passaram desde que os Kalley organizaram a EBD no Brasil, e de lá pra cá muita água passou debaixo da ponte. Sem titubeios, afirmo que inúmeras gerações foram impactadas pelo ensino das doutrinas bíblicas nas salas de aula das escolas dominicais esparramadas pelo nosso imenso território nacional". Entretanto, escreve ele: "Hoje, em detrimento a pós-modernidade, o que era absoluto foi relativizado. Os que outrora pregavam sobre a importância da ED não o fazem mais. Para piorar a situação, os crentes optaram por fazer do domingo o seu dia de lazer deixando em segundo plano o estudo da Palavra de Deus".

Portanto, além de outros elementos, a evidenciação da ED ateísta remete-nos a uma reflexão sobre o valor que temos dado à nossa Escola Dominical, afinal é nela que o cristão recebe alimento substancial para a sua caminhada cristã. Como arremata Antonio Gilberto: "É evidente que se a igreja de hoje cuidasse devidamente do ensino bíblico junto à crianças e aos novos convertidos, teríamos uma igreja muito maior. Pecadores se convertem aos milhares, mas poucos permanecem porque lhes falta o apropriado ensino bíblico que lhes cimente a fé. Falta-lhes a raiz ou base sólida e profunda. A planta da parábola morreu, não porque o sol crestou-a, mas, sim, principalmente, porque não tinha raiz (Mt 13.6)".


Fonte: Revista Ensinador Cristão


sexta-feira, 23 de julho de 2010

Com raiva de Deus

Essa história conta a viagem missionária de dois casais que se dirigiram à África a fim de pregar o evangelho aos nativos. Ela mostra a importância do contato com a Palavra,foi apenas UMA criança que recebeu a mensagem, porém os efeitos dessa conversão foram demasiadamente significativos para aquela comunidade.Na perspectiva humana a viagem foi mal sucedida: não trouxe resultados, mas na perspectiva atemporal,eterna e ilimitada de Deus uma enorme colheita de 110.000 vidas brotariam de um dispendioso esforço que custou a perda da saúde e da vida de uma missionária:

Em 1921, dois jovens casais de Estocolmo, na Suécia, responderam ao chamado de Deus para o campo missionário africano. Eram membros da Igreja Pentecostal Filadélfia, a qual enviava missionários para o mundo todo. Durante um especial culto missionário, estes dois casais receberam um chamado para irem para o Congo Belga, que agora é o Zaire.

Os seus nomes eram David e Svea Flood, e Joel e Bertha Erickson. Svea Flood media apenas um metro e quarenta e dois centímetros de altura, e era uma cantora bem conhecida na Suécia. Mas os dois casais abandonaram tudo para oferecer as suas vidas para o evangelho.

Ao chegar ao Congo Belga, estabeleceram contato com o posto missionário local. A seguir, pegaram facões de mato e literalmente foram abrindo caminho para dentro do interior do Congo, infestado de insetos. David e Svea tinham um filho de dois anos, David Jr., e eles tinham de carregá-lo nas costas. Ao longo do caminho, as duas famílias pegaram malária. Mas, continuaram indo adiante com um grande zelo, prontos para serem mártires pelo Senhor.

Finalmente, chegaram à uma certa aldeia no interior. No entanto, para sua surpresa, o povo não permitiu que eles entrassem. Disseram aos missionários: "Não podemos permitir a entrada de nenhuma pessoa branca aqui, pois isso será ofensa para os nossos deuses." Então as famílias dirigiram-se para uma segunda aldeia - mas lá também foram rejeitados.

À estas alturas, não havia mais aldeias na região. As famílias esgotadas não tinham escolha a não ser se fixarem naquele local. Então, abriram uma clareira no meio da floresta de um monte, e construíram cabanas de barro, nas quais estabeleceram os seus lares.

Com o passar dos meses, todos eles começaram a sofrer de solidão, de doenças e de desnutrição. O pequeno David Jr. se tornou enfermiço. E eles não possuíam quase nenhum relacionamento com quaisquer dos aldeãos.

Finalmente, após cerca de seis meses, Joel e Bertha Erickson resolveram voltar para o posto missionário. Eles insistiram para que a família Flood fizesse o mesmo, mas Svea não podia viajar, pois havia ficado grávida recentemente. E agora a sua malária havia piorado. Além de tudo isto, David disse: "Desejo que a minha criança nasça na África. Eu vim para dar a minha vida aqui." Então, a família Flood simplesmente se despediu, e os seus amigos iniciaram a volta de cento e sessenta quilômetros, abrindo caminho pelo mato.

Durante vários meses Svea suportou uma febre que produzia delírios. Contudo, durante todo aquele tempo, ela fielmente ministrou a um menininho que veio para os ver, procedente de uma das aldeias que havia por perto. O menino foi o único convertido da família Flood. Ele trazia as frutas da família, e à medida que Svea lhe ministrava, ele simplesmente sorria de volta para ela.

Com o tempo, a malária de Svea se agravou tanto, que ela precisou ficar acamada. Ao chegar o tempo para nascer a criança, ela deu à luz uma saudável menina. Mas em uma semana, a mãe veio a falecer. Em seus últimos momentos, ela cochichou para David: "Dê o nome de Aina para a nossa filha." E então, morreu.

David Flood foi profundamente abalado pela morte de sua esposa. Reunindo todas as suas forças, ele pegou uma caixa de madeira e fez um caixão para Svea. A seguir, em uma primitiva sepultura nas encostas da montanha, ele enterrou a sua amada esposa.

Ao se colocar de pé ao lado da sepultura dela, ele olhou para o seu menino ao lado dele. Aí, ouviu o choro de sua filha recém-nascida, na cabana de barro. E de repente, a amargura encheu o seu coração. Uma ira cresceu dentro dele - e ele não conseguia a controlar. Ele entrou em fúria, gritando: "Por que o Senhor permitiu isto, Deus? Nós viemos aqui para dar as nossas vidas! A minha esposa era tão bonita, tão talentosa. E aqui ela jaz, morta com vinte e sete anos de idade."

"Agora, tenho um filho de dois anos que eu mal posso cuidar, e ainda mais esta bebezinha. E após mais de um ano nesta selva, tudo o que podemos mostrar como resultado é um garotinho da aldeia, que provavelmente nem entende o que temos lhe falado. O Senhor falhou comigo, Deus. As nossas vidas foram desperdiçadas!"

´´Eles pregaram as boas novas naquela cidade e fizeram muitos discípulos. Então voltaram para Listra, Icônio e Antioquia, - fortalecendo os discípulos e encorajando-os a permanecer na fé, dizendo: É necessário que passemos por muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus.``(Atos 14. 21 e 22 )

Nesta ocasião, David Flood empregou alguns homens das tribos locais como guias, e levou os seus filhos para o posto missionário.Ao ver a família Erickson, ele deixou escapar raivoso: "Vou me embora! Não posso cuidar destas crianças sozinho. Eu vou levar o meu filho comigo de volta para a Suécia - mas vou deixar a minha filha aqui com vocês." E assim, ele deixou Aina para que os Ericksons a criassem.

Durante a viagem de volta para Estocolmo, David Flood ficou sobre o convés do navio se agitando com Deus. Ele havia dito a todo mundo que estava indo à África para ser mártir - para ganhar as pessoas para Cristo, sem importar quais fossem os custos. E agora ele estava de volta como um homem derrotado e arrasado. Ele acreditava que havia sido fiel - mas que Deus o havia recompensado com total negligência.

Quando chegou a Estocolmo, ele resolveu se dedicar aos negócios de importação para fazer fortuna. E ele preveniu a todos em torno dele para nunca mencionar ´´Deus`` na sua presença. Quando isto acontecia, ele entrava em fúria, e as veias saltavam do seu pescoço. Com o tempo, ele começou a beber intensamente.

Pouco depois de ele deixar a África, os seus amigos Erickson faleceram de repente (possivelmente envenenados pelo chefe da aldeia local). Então, a pequena Aina foi entregue a um casal americano- Arthur e Anna Berg. A família Berg levou Aina consigo para uma aldeia chamada Massisi, no norte do Congo. Lá, começaram a chamá-la de "Aggie". E logo a pequena Aggie aprendeu a língua swahili e brincava com as crianças do Congo.

Ficando só a maior parte do tempo, Aggie aprendeu a brincar de jogos de imaginação. Ela imaginava que tinha quatro irmãos e uma irmã, e deu a todos eles nomes imaginários. Ela arrumava a mesa para os seus irmãos, e conversava com eles. E imaginava que a sua irmã estava continuamente procurando por ela.

Quando a família Berg foi de férias para a América, eles levaram Aggie com eles, para a região de Mineápolis. Com o desenrolar dos acontecimentos, eles acabaram ficando lá. Aggie cresceu, e casou-se com um homem chamado Dewey Hurst, o qual mais tarde tornou-se o diretor da Faculdade Bíblica do Noroeste, a escola das Assembléias de Deus na cidade de Mineápolis, nos Estados Unidos.


Durante Alguns Anos Aggie,
Já Adulta, Tentou Fazer Contacto Com
O Seu Pai - Porém Sem Resultados!


Aggie nunca soube que o seu pai havia se casado novamente - desta vez com a irmã mais nova de Svea, uma pessoa que não servia a Deus. E agora, ele tinha cinco filhos além de Aggie - quatro filhos e uma filha (exatamente como Aggie havia imaginado). Nesta época David Flood havia se tornado um alcoólatra crônico, e com grave perda da visão.

Durante quarenta anos Aggie tentou localizar o seu pai - mas as suas cartas nunca foram respondidas. Finalmente a escola bíblica concedeu à ela e ao seu marido passagens de ida e volta para a Suécia. Isso daria a ela a oportunidade de encontrar o seu pai pessoalmente. Após haverem cruzado o Atlântico, o casal passou um dia de parada temporária em Londres. Eles resolveram fazer uma caminhada, e então andaram pelo auditório do Royal Albert Hall. Para a sua alegria, lá estava ocorrendo uma convenção de missões pentecostais das Assembléias de Deus. Eles entraram, e ouviram um pregador negro testificando a respeito da grande obra que Deus estava fazendo no Zaire - o Congo Belga!

O coração de Aggie saltava. Após a reunião, ela se aproximou do pregador e perguntou: "O senhor alguma vez conheceu os missionários David e Svea Flood?" Ele respondeu: "Sim. Svea Lord me levou ao Senhor quando eu era um garotinho. Eles tinham uma filha bebezinha, mas eu nunca soube o que sucedeu à ela." Aggie exclamou: "Eu sou a menina! Eu sou Aggie - Aina!"

Quando o pregador ouviu isto, ele apertou as mãos de Aggie, abraçou-a e chorou de alegria. Aggie mal podia acreditar que este homem era o garotinho convertido, a quem a sua mãe havia ministrado. Ele havia crescido e se tornado um evangelista missionário para o seu próprio país - o qual agora incluía 110.000 cristãos, 32 postos missionários, várias Escolas Bíblicas e um Hospital de 120 leitos.

No dia seguinte Aggie e Dewey partiram para Estocolmo - e a notícia de que eles estavam chegando já se espalhara. Á estas alturas, Aggie sabia que tinha quatro irmãos e uma irmã. E para a sua surpresa, três dos seus irmãos foram saudá-la no hotel. Ela perguntou a eles: "Onde está David, o meu irmão mais velho?" Eles simplesmente apontaram para o lobby em direção à uma figura solitária, sentada sobre uma cadeira. O seu irmão, David Jr., era um homem enrugado, de cabelos grisalhos. Igual ao seu pai, ele havia se tornado amargurado, e quase destruiu a sua vida com o álcool.

Quando Aggie perguntou a respeito de seu pai, os seus irmãos se ruborizaram com raiva. Todos eles o odiavam. Nenhum deles falava com ele já há alguns anos.

Aí, Aggie perguntou: "E a minha irmã?". Eles lhe deram um número telefônico, e Aggie imediatamente fez a ligação. A sua irmã atendeu o telefone - mas quando Aggie disse quem ela era, a linha subitamente desligou. Aggie tentou ligar novamente, mas não obteve resposta.

Em pouco, contudo, a sua irmã chegou ao hotel, e lançou os seus braços em torno dela. E lhe disse: "Eu sonhei com você a minha vida toda. Eu costumava abrir um mapa mundi na mesa, colocar um carrinho de brinquedo sobre ele, e fingia que dirigia por toda parte para lhe achar."

A irmã de Aggie também desprezava o seu pai, David Flood. Mas prometeu ajudar Aggie a encontrá-lo. Então, saíram de carro em direção à uma região empobrecida de Estocolmo, onde entraram por um edifício deteriorado. Quando bateram à porta, uma mulher as recebeu.

Lá dentro, garrafas de bebidas alcoólicas estavam caídas por toda parte. E deitado sobre uma cama-de-vento em um canto, estava o seu pai - o antigo missionário David Flood. Ele agora tinha setenta e três anos de idade e sofria de diabetes. Ele também havia sofrido um derrame cerebral, e tinha catarata em seus dois olhos.

Aggie pulou para o seu lado, gritando: "Papai, sou a sua filhinha - aquela que o senhor deixou na África. "O velho virou e olhou para ela. Lágrimas formaram-se em seus olhos. Ele respondeu: "Eu jamais desejei entregar você para os outros. Eu simplesmente não conseguia cuidar de vocês dois." Aggie respondeu: "Tudo bem, papai. Deus cuidou de mim."

Subitamente, o rosto de seu pai se cobriu de trevas. "Deus não cuidou de você!" ele vociferou. "Ele arruinou com toda a nossa família! Ele nos levou para a África, e a seguir nos atraiçoou. Não houve nenhum resultado do tempo que passamos lá. Foi um desperdício de nossas vidas!"

Aggie então contou-lhe a respeito do pregador negro que ela acabara de encontrar em Londres - e de como o país havia sido evangelizado através dele. "É tudo verdade, papai", ela dizia. "Todo mundo está sabendo a respeito daquele garotinho que se converteu. A história chegou a todos os jornais."

De repente o Espírito Santo caiu sobre David Flood - e ele se quebrantou. Lágrimas de dor e arrependimento desceram pelo seu rosto - e Deus o restaurou.


“Uma verdade colocada no coração de uma criança irá frutificar no presente e no futuro. Aquela criança que ouve a voz gentil de seu (sua) professor (a) na classe pode virar um Lutero e ajudar o mundo com sua proclamação veemente da verdade. Que nenhum homem despreze os jovens ou pense que são insignificantes. Eu reivindico o lugar da frente para eles. Eles são o futuro do mundo. O passado já se foi e não podemos alterá-lo. Até mesmo o presente já se foi à medida que o vivemos. Nossa esperança está no futuro; portanto, abra espaço para as crianças, abra caminho para os meninos e meninas”. (Charles Spurgeon)


“Daqui a cem anos, não importará o tipo de carro que dirigi, o tipo de casa em que morei, quanto tinha depositado no banco, nem que roupas vesti. Mas o mundo pode ser um pouco melhor porque eu fui importante na vida de uma criança.”(Desconhecido)