quarta-feira, 6 de maio de 2015

Mar de rosas: a vida é que não é

Uma reflexão  baseada em Provérbios 14.10:
 " O coração conhece a sua própria amargura, e da sua alegria não participará o estranho." 
Nestes últimos dias têm ocorrido diversas e grandes oportunidades de aprendizado em minha vida, onde pude me deparar com desafios, que há tempos não enfrentava. Foi necessário me confrontar para perceber, bem mais claramente, que a vida não é um parque de diversões nem um mar de rosas. Precisei compreender que essa mesma vida não é uma estufa espiritual nem uma redoma de vidro (como aquela utilizada pelo Pequeno Príncipe ao tentar proteger sua rosa dos perigos que ela poderia enfrentar no mundo). Não podemos nos blindar contra as situações adversas da vida. A vida não é indolor.
Nosso coração é um campo onde se travam muitas batalhas. Nessa peleja que foi travada, muitas vezes nosso coração conhece profundas amarguras. Lutamos contra medos e fraquezas que chegam a quase descarregar nossa bateria. Travamos uma batalha sem trégua contra o diabo e o pecado.
Lutamos infelizmente contra os outros e ainda contra nós mesmos. Muitas vezes, entramos no palco da vida como um ser ambíguo, confuso e contraditório. Choramos por nós mesmos, pelos membros da nossa família e amigos. Nessa saga cheia de suspiros, a fortaleza do nosso coração é um país distante e uma terra desconhecida, onde não repartimos nossas amarguras mais profundas com as pessoas mais íntimas nem as alegrias com os estranhos. Muitas vezes, a solidão é nossa companheira de caminhada. Conversamos com nossa própria alma. Abrimos com nosso próprio coração um monólogo no qual rasgamos o íntimo para conhecer nossas amarguras e alegrias.
(Por Hernandes Dias Lopes)

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