segunda-feira, 24 de maio de 2010

SOBRE EDUCAÇÃO

Dever do educador


"O dever do educador moderno não é o de derrubar florestas, mas o de irrigar desertos. A defesa adequada contra os sentimentos falsos é incular os sentimentos corretos"

C. S. Lewis


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(Docência e ciência)

A PRÁTICA PEDAGÓGICO-CIENTÍFICA NO INTERIOR DO PROCESSO DA EDUCAÇÃO*


Em sua especificidade de ciência referida a uma prática determinada, a Pedagogia não é apenas conhecimento da Educação feita ou para a educação a fazer-se, mas conhecimento que se constrói audazmente ao fazer-se a educação e como diretriz, sempre provisória, para as decisões exigidas a cada passo e momento e no interior do próprio processo da educação.
A educação acompanha o processo vital do ser humano fazer-se humano, não havendo uma prática social anterior, mas um processo de auto-compreensão e auto-transformação social. Dessa forma, a ciência da educação constitui-se na análise e reflexão do processo pedagógico enquanto explicitação das práticas educativas e das teorias que, em reciprocidade, constroem-se.
Nessa construção a educação se relaciona com a política, a ética e a estética, que são dimensões fundamentais da vida humana. Funda-se a historicidade no fluxo permanente de transformações do ser humano e do mundo, no movimento dialético da memória/projeto. O movimento histórico se constitui na pluralidade de seus momentos associada a diversidade dos seres humanos concretos, sujeitos coletivos, capazes de transformar suas redes de relações e de compreender a estrutura dos significados e de relançar suas pré-tensões de vida livre, objetivo-síntese do processo educativo:
Nas ciências sociais e, em especial, na ciência da educação, importa distinguir três planos constitutivos da unidade do processo cognitivo-existencial:
A) O plano da racionalidade instrumental: o interesse fundamental é o interesse tecnológico da intervenção manipulatória. A racionalidade fica aos dados e fatos, de forma que permanecem fora dela as grandes questões em que se jogam os destinos da humanidade.
B) O plano hermenêutico: em contraposição ao objetivismo cientifico e a imparcialidade metodológica baseada na oposição ser humano e mundo, sujeito e objeto, a hermenêutica considera o ser humano como ser-no-mundo.
C) O plano crítico da emancipação humana: a partir do horizonte de sentido em que se situa a práxis histórica. Coloca-se como exigência fundante da práxis humana o reconhecimento universal de todos os seres humanos em sua dignidade inalienável no horizonte da efetivação de um sentido radica: o sentido da emancipação humana.
RELAÇÃO FILOSOFIA E PEDAGOGIA – Teoria e prática
Dalbosco (2003, p.51) diz que o pedagogo (acrescentaria o/a professor/a), ao colocar-se algumas questões fundamentais, já se põe em diálogo com a filosofia, tornando-se ele mesmo, em certo sentido, um filósofo. A tarefa da filosofia atual consiste em delimitar uma concepção mínina de racionalidade e de esclarecer as confusões que determinadas concepções de conhecimento tem provocado na humanidade. (...)Cabe a filosofia trabalhar interativamente com os outros campos do saber (Mühl, 2003, p. 69). Constrói-se a Pedagogia, em sua dinâmica de ciência diretriz do processo educativo, na dialética das experiências vivenciadas no cotidiano da educação com as lições que delas se extraem para guiá-las em sua continuidade de comunicação emancipatória e com a ampliação do discurso argumentativo da palavra e da ação (...)(Marques, 1996, p.111).

Por Alex Sander.

EDUCAÇÃO RELIGIOSA?


FILÓSOFO FRANCÊS É CONTRA PREGAÇÃO EM ESCOLAS

Joyce Carvalho
Daniel Caron

Luc Ferry foi ministro da Educação da França e causou polêmica em seu país.

A relação entre religião e escola é um tema polêmico. E o filósofo Luc Ferry, ministro de Educação da França no período de 2002 a 2004, atiça ainda mais os ânimos quando se fala desta relação. Ele foi o responsável por proibir os trajes religiosos nas escolas públicas do país europeu.

A medida casou muita controvérsia e é discutida até hoje. Ferry continua defendendo a proposta e deixa claro que existe uma grande diferença em ensinar a história das religiões e pregação.

“Quando eu era criança, não via véus (usados por mulheres muçulmanas) nas ruas. Em geral, na Europa, as mulheres voltaram a usar. O véu não é uma obrigação na religião muçulmana. Mas então por que o retorno do véu? O movimento islâmico está muito forte no mundo e o uso do véu é político, e não cultural”, comentou Ferry.

Ele esteve ontem em Curitiba, onde fez uma palestra da Universidade Positivo, em evento realizado com a parceria do Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe/PR).

Com esta visão, o ex-ministro também se mostrou contrário ao acordo firmado no ano passado entre Brasil e Vaticano para introduzir nas escolas públicas a disciplina de religião.

“Enquanto ministro, decidi pelo ensino da história das religiões, com professores de História. Fala-se de Islamismo, Judaísmo, Cristianismo, Budismo. A história das religiões é vital. Sob o ponto de vista cultural, suprimir isto é um absurdo. Mas não se pode tomar partido desta ou de outra religião”, opinou.

CONCORDO PLENAMENTE COM ELE!

Para Ferry, a educação também deve cumprir seu papel e falar de temas como sustentabilidade, preservação ambiental, voluntariado e ação social. Ele explica que há uma lacuna entre o que se aprende na família e a experiência dentro da universidade, que deve ser preenchida.

O ex-ministro contou que recentemente foi criado na França o serviço cívico, que vai ocupar o espaço do serviço militar. A proposta é fazer com que os jovens assumam responsabilidades junto à sociedade. E recebendo dinheiro por isso.

“Foi solicitado aos reitores das universidades que estes compromissos com a sociedade fossem transformados em créditos que contribuem na hora da formação. Muitos jovens querem ser engajados e, além de se sentirem úteis, querem que isto seja valorizado”, afirmou. Serão criados 70 postos para este serviço. Apesar do custo alto, Ferry acredita que será um investimento, e não dinheiro perdido.

O filósofo é autor de diversos livros, entre eles O que é uma vida bem sucedida?, Famílias, amo vocês e Aprender a viver. Com esta publicação, ele ganhou um dos prêmios mais conceituados de não-ficção contemporânea na França, em 2006.

Fonte: Paraná On-line

Cristianismo Ontem e hoje!

Um pouco da história do Cristianismo

Quando Augusto, no vigésimo ano do seu império, promovia o recenseamento da sua população, nascia Jesus Cristo num estábulo na cidade de Belém da Judéia, onde reinava o idumeu Herodes. Perseguido ainda nos braços de Sua mãe, fugia para o Egito, retirando-se depois para Nazaré. Trabalhou com seu pai durante trinta anos. Recebeu o batismo de João Batista, seu precursor. Pregou o Evangelho do Reino durante três anos. Arrastado aos tribunais pelos fariseus e traído por Judas, foi condenado à morte no tempo do prefeito Pôncio Pilatos, tendo sido crucificado no Gólgota entre dois malfeitores (no reinado do imperador Tibério)

Difundida a sua doutrina através dos apóstolos sendo Pedro um deles, este foi crucificado em Roma de cabeça para baixo. Paulo, outro apóstolo vibrante dos gentios, foi degolado em Roma, porque como cidadão romano, não podia ser crucificado.

Difundida através da vastidão do Império Romano a nova doutrina viria a sofrer dez perseguições terríveis que originaram o martírio de milhares de cristãos, cujo sangue derramado no Coliseu foi «semente de novos mártires», na expressão de Tertuliano. Refugiados nas catacumbas, (galerias subterrâneas perto de Roma), lá exerciam o culto divino e sepultavam também os seus mortos.

Com o «édito de Milão», em 313 (no tempo do imperador Constantino), que dava liberdade aos cristãos, o cristianismo difundiu-se por toda a parte.

Síntese: o que é o Cristianismo

cristianismo

Centenas de anos antes, escritos antigos predisseram a vinda de um homem que seria verdadeiramente Deus. Esse homem-Deus, conforme predito, nasceria numa cidade particular, de uma descendência específica, sofreria de uma maneira característica, morreria num tempo determinado e ressuscitaria dos mortos para expiar os pecados do mundo. Imediatamente depois do tempo predito, várias testemunhas proclamaram e mais tarde registraram que aqueles fatos preditos haviam realmente acontecido. Essas testemunhas oculares suportaram perseguição e morte, embora pudessem simplesmente negar os fatos e preservar a vida. Milhares de pessoas em Jerusalém converteram-se depois de ver ou ouvir esses fatos, e essa fé rapidamente se espalhou pelo mundo antigo. Historiadores e escritores antigos fazem alusão ou confirmam esses fatos, e a arqueologia corrobora todos eles. Tendo obtido evidências da própria criação de que Deus existe, os cristãos acreditam que essas várias linhas de comprovações mostram, sem sombra de dúvida, que Deus colocou sua mão nesses fatos.

Fonte:Não tenho fé suficiente pra ser ateu!(Norman Geiler e Frank T.)

"Se o cristianismo não é digno de defesa, então o que é?" Edward John Carnell

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Ministério infantil(evangelismo e discipulado)


Crianças Perseguidas(Fique sabendo...)




Qualquer criança tem necessidades físicas e psicológicas. Elas precisam ser alimentadas, amadas e queridas pelos pais. Para muitas crianças da Igreja Perseguida, além de conviver com a fome e a miséria, elas enfrentam a perseguição. Como conseqüência da violência, muitos perdem seus pais, cabendo sua criação inteiramente às suas mães viúvas.
Como esses pequeninos podem se firmar no evangelho em meio a tanta luta? É possível resistir na fé e no amor a Deus e à sua Palavra quando a circunstância é tão adversa?
A Missão Portas Abertas entende a urgência de se investir na vida das crianças da Igreja Perseguida. Justamente para que elas sejam firmes em sua fé, não cedendo às pressões e tentações que surgem em suas vidas. Ao contrário do que se diz, as crianças não são a igreja do amanhã. Elas são a igreja de Cristo hoje! E precisam ser fortalecidas para que a igreja não corra o risco de estar a apenas uma geração de se extinguir.
Para atingir esse objetivo, a Portas Abertas desenvolve projetos de distribuição de Bíblias e livros, treinamento e ajuda socioeconômica que atendem crianças dentro de suas comunidades. Interceda por esses projetos, pelas crianças de países perseguidos e para que os cristãos brasileiros despertem para essa necessidade.
Você pode participar de muitas formas, orando e contribuindo. O objetivo é conhecer a opinião dos parceiros sobre a importância de apresentar as crianças da Igreja Perseguida para as nossas crianças e, dessa forma, cultivar a comunhão entre elas.



|POR CAUSA DE UMA BÍBLIA: A HISTÓRIA DE MARY JONES|

Existiu há muitos anos atrás uma menina. Seu nome era Mary Jones. Ela morava numa pequena vila do País de Gales chamada Llan.

Seus pais eram muito pobres e não sabiam ler bem. Eles e Mary moravam numa casa muito simples.

Nossa história começa em 1792. Mary tinha então oito anos de idade. Como não havia escola perto da vila de Llan, Mary ainda não sabia ler. Sua maior vontade era possuir uma Bíblia. Mas além de não saber ler, naquele tempo, as Bíblias eram caras e difíceis de conseguir.

Mary tinha bastante fé. Por isso esperava um dia aprender a ler e ter a sua Bíblia.

O tempo passou. Mary já tinha dez anos de idade. Mas como ela iria aprender a ler? E onde iria arranjar o dinheiro para comprar a Bíblia? Até esse tempo nenhuma escola for aberta nas vizinhanças.

http://ibevcastelobranco.googlepages.com/tecidos.jpg/tecidos-medium;init:.jpg Um dia o pai de Mary foi à vila de Aber, distante três quilómetros, para vender os seus tecidos. Voltou muito alegre. Ele conseguira vender todos os tecidos. Mas a alegria maior foi a notícia que iriam abrir uma escola em Aber. Mary e os seus pais ficaram muito contentes.

Mary realmente foi para a escola. Logo ela se tornou amiga de todos os colegas. E era tão estuciosa que ganhou o primeiro lugar.

O professor de Mary chamava-se João. Ele gostava muito de Mary. Um dia ele falou aos alunos que ia dar início a uma Escola Dominical. Nem é preciso dizer que Mary começou a frequentar a Escola Dominical.

Dois anos antes uma conhecida de Mary lhe tinha feito uma promessa. Era D. Joana, a fazendeira. Ela prometeu deixar Mary ler a sua bíblia. Agora Mary já sabia ler. E todos os sábados à tarde ia à casa de D. Joana ler a Bíblia e preparar com ela a lição da Escola Dominical. E para ir lá andava três quilómetros a pé. Ela gastava uma hora na ida e na volta. Poderia estudar também durante este tempo, se tivesse a sua própria Bíblia.

Por isso Mary resolveu trabalhar e economizar par ter a sua Bíblia. Seria difícil, mas não era impossível. Aí se lembrou das palavras que Deus disse a Josué: “Sê forte e corajoso”.

http://ibevcastelobranco.googlepages.com/basketoffirewood.jpg/basketoffirewood-medium;init:.jpg Várias pessoas e coisas ajudaram. Mary a ganhar e a economizar dinheiro. Uma dessas coisas foi a sua decisão de criar abelhas. Ela também recebia pequenas gorjetas por ajudar pessoas mais velhas a recolher lenha na mata. D. Joana lhe deu também de presente um galo e duas galinhas. Com isso poderia ter ovos para vender. Mary cuidava das crianças das vizinhas e em troca recebia pequenas moedas. Assim Mary ia ajuntando as suas moedas num cofre.

http://ibevcastelobranco.googlepages.com/galinhas.jpg/galinhas-medium;init:.jpg O verão daquele ano foi muito alegre. Mary tinha a certez que conseguiria logo a sua Bíblia. Então ela resolveu abrir o cofre para contar o dinheiro, quando completou um ano. Foi um momento muito emocionante. Mas pela primeira vez ficou triste. Conseguira ajuntar apenas uma pequena quantia: menos de um xelim. Era muito pouco!

Mas a mãe encorajou a Mary. Ela disse-lhe que no ano seguinte Mary conseguiria melhores resultados. Antes de deitar-se naquela noite, orou a Deus. E assim lhe voltou a confiança.

http://ibevcastelobranco.googlepages.com/sewingneedle.jpg/sewingneedle-small.jpg

Deus respondeu logo a oração de Mary. No dia seguinte, na escola, seu professor perguntou-lhe se ela conhecia alguém que pudesse fazer umas costuras para a esposa dele. Era a nova oportunidade de que Mary precisava para ganhar mais dinheiro. Mary agora tinha onze anos de idade.

Assim se passou aquele ano. Ao completar-se o segundo ano, Mary sentou-se com seus pais ao redor da mesa. Ela ia contar o dinheiro que estava no cofre. A soma total deu dois xelins e meio. Mary mais uma vez bateu palmas de alegria.

Mas no inverno o pai de Mary ficou doente. Por isso ela teve de fazer parte do trabalho do pai. Além do mais começou a ir mal na escola. Agora era a última da classe. Naquele ano as economias do cofre de Mary aumentaram só um pouquinho.

Mary tinha agora quinze anos. Mas ela não desanimou. Seu pai, por fim, ficou bom e ela conseguiu recuperar-se na escola.

Meses depois ela foi entregar umas costuras que fizera para D. Joana, a fazendeira. D. Joana pagou-lhe em dobro. Enfim com aquele dinheiro Mary completou a quantia que dava para comprar a Bíblia.

Agora tinha o dinheiro. Mas onde conseguiria a Bíblia? Ela foi procurar o pastor da Igreja. Ele lhe disse que não havia nenhuma Bíblia ali e nas vizinhanças. Então o pastor falou a Mary sobre o Rev. Tomás Charles, que morava na cidade de Bala. Ele sempre conseguia Bíblias para as pessoas interessadas. Mas a cidade de Bala ficava a quarenta quilómetros distante dali. Mary retirou-se desanimada.

No caminho encontrou-se com o Se. Luís, um de seus antigos professores. O Sr. Luís aconselhou Mary a ir à cidade de Bala. Ele mesmo tinha conseguido a sua Bíblia lá com o Rev. Tomás Charles. Mary ficou animada outra vez.

Dali foi correndo para casa. Depois de alguns conselhos, os pais deixaram que Mary fosse sozinha à cidade de Bala. A viagem foi longa e difícil. Mas Mary chegou até à casa do Rev. Tomás Charles.

Outra triste surpresa para Mary. As únicas Bíblias que o Rev. Tomás Charles tinha já estavam encomendadas por outras pessoas. Mary chorou baixinho.

Então Mary disse ao Rev. Tomás Charles que trabalhou e economiziou durante seis anos. Tomou conta de crianças. Fez costuras para as vizinhanças. Apanhou lenha para pessoas velhas. Vendeu ovos de suas galinhas. A história de Mary comoveu o Rev. Tomás Charles. Ele foi ao armário e tirou dele uma Bíblia para Mary. Ela fizera tudo para chegar aquele dia e cele chegou. A alegria foi muito grande.

Mary não sabia que o seu esforço iria fazer com que fosse fundada uma grande sociedade. O Rev. Tomás Charles contou a história de Mary aos directores da Sociedade de Folhetos Religiosos. A história de Mary impressionou profundamente aqueles directores. Todos sentiram que se deveria fundar uma sociedade para imprimir e distribuir Bíblias para o mundo inteiro. Assim no dia 7 de Dezembro de 1802 fundou-se a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira.






¨¨A PROCURA DE UM CORDEIRO¨¨

A PROCURA DE UM CORDEIRO
PARA DECORAR - “EIS O CORDEIRO DE DEUS QUE TIRA O PECADO DO MUNDO – JOÃO 1:29b)

Era uma vez uma menina chamada Rute, que morava bem longe daqui, noutro país. Quando ela estava com quatro anos, deste tamanho assim, seus pais começaram a levá-la à Escola Dominical.

Lá ela foi aprendendo muitas coisas da Bíblia. Aprendeu os 10 mandamentos, aprendeu que devia ir sempre à Casa de Deus e ouviu muitas histórias. Ouviu contar também que Jesus era o Salvador do mundo, que Ele tinha morrido numa cruz e ressuscitado ao terceiro dia, e que era o Filhode Deus. Rute ficou sabendo todas estas coisas, e gostava muito das histórias da Bíblia e de ir à igreja. Mas nunca ninguém lhe falou que Jesus era o Salvador dela e que se importava com ela.

E Rute foi crescendo. Quando aprendeu a le, começou a ler a Bíblia por si mesma. E como gostava! Lia a história de Abraão, que deixou tudo para obedecer a Deus; devorava a história de José que foi para a prisão porque amava a Deus, mas depois se tornou governador do Egito; e as histórias de Moisés, de Davi, de Rute, que tinha o mesmo nome dela, de Ester, de Daniel e tantas outras. Rute queria agradar a Deus como esses servos e servas daqueles tempos. Então, ela procurava fazer tudo o que a Bíblia mandava e ia sempre a igreja.
Mas... Rute descobriu que não conseguia fazer tudo como Deus queria. Ás vezes, sem querer, ela respondia para a mamãe, ou ficava com raiva, ou dizia alguma mentirinha e aquilo pesava no seu coração. Ela queria tanto agradar a Deus mas tantas vezes fazia o que eus não gostava.
Então, Rute pensou uma coisa – aquelas pessoas da Bíblia que ela queria imitar, faziam uma coisa que ela nunca tinha feito e nunca tinha visto ninguém fazer, matavam um cordeiro, ofereciam-no a Deus e isso O agradava. “Por que será que o pastor da Igreja, e o papai, e as pessoas de hoje não fazem isto?”, pensou ela. “Acho que ninguém está pensando muito em agradar a Deus. Mas eu quero agradá-lo”. Sabem, Rute sentia que as coisas erradas que ela fazia deixavam triste o coração de Deus, então, ela queria fazer alguma coisa para agradá-lo no lugar daquilo. Vamos ver o que aconteceu.

Rute pensou: “Agora já tenho 12 anos, posso comprar um cordeiriho, matá-lo e oferecê-lo a Deus. Então, Ele vai ficar contente”. Ela morava numa fazenda e o fazendeiro vizinho tinha criação de ovelhas. Rute resolveu, então, ajuntar dinheiro no seu cofre, e comprar um cordeirinho. Mas não ia contar nada a ninguém, com medo que os mais velhos rissem dela e não a deixassem fazer aquilo. Mas se eles não se importavam de agradar a Deus, ela se importava. E havia de comprar o cordeiro.
Mas vocês pensam que isto era fácil para Rute? Não! Primeiro, ia levar algum tempo, até ter o dinheiro necessário. Depois... “O cordeirinho precisa ser de um ano e sem mancha, como diz a Bíblia”, pensava ela, “será que eu encontro um assim? Se não, eu não vou conseguir agradar a Deus!”. E Rute ficava pensativa. De noite, às vezes, ele nem dormia direito, pensando. “E onde será que eu vou matá-lo, para ninguém ver? E será que eu vou ter coragem de fincar a faca num cordeirinho?” Em tudo isso ela pensava e pensava.
Foram-se passando os meses e o dinheiro também foi aumentando e aumentando no cofre. O coração de Rute batia com força, quando ela contava as notas e moedas e via que faltava pouco. Então, um dia... aconteceu uma coisa diferente! Vocês vão ver.

Por esse tempo todo, Deus estava pensando muito em Rute, porque Ele ama as crianças e Se interessa até por uma menina pequena ou por um menino. Sabem como é que eu sei disto? É porque a Bíblia diz: Jesus um dia falou: “Deixai vir a mim os pequeninos” (Mc 10:14). E vocês vão ver pela nossa história como o Senho estava muito, muito interessado emRute e como Ele fez as coisas para ela.
Querem saber a coisa diferente que aconteceu? Um belo dia uma amiguinha de Rute convidou-a para assistir um programa especial para crianças no Exército da Salvação. Rute pediu a mãe e foi. No domingo de manhã lá estava ela, com os olhos brilhantes, curiosa para ver como seria o programa. Era uma novidade.

E o Senhor Jesus tinha ali uma surpresa para Rute. Foi muito bonito, e na hora da pregação, o dirigente foi contar uma história especial para crianças. E sabem qual foi o versículo que ele usou? Foi João 1:29b: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”, Rute estava bem atenta. Aquele homem bem simpático falou uma coisa que ela não esperava! Ele disse que as pessoas da Bíblia, no Velho Testamento, ofereciam cordeiros e outros animais a Deus em sacrifício pelos seus pecados, mas que agora não é preciso mais isto porque Deus já mandou um Cordeiro perfeito, sem mancha, que veio mesmo do Céu, o Senhor Jesus, o Filho de Deus, que ao morrer na cruz, levou os pecados de cada pessoa, até dos meninos e meninas, e recebeu ali o castigo que mereciam. Então é só a pessoa aceitar o Cordeiro de Deus, que Ele está contente com ela. Nem vê mais os pecados e erros que a pessoa fez, porque todos eles caíram em cima de Jesus. “E o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1:7b). Os olhos de Rute estavam deste tamanho! Seu coraçãozinho babia e bebia todas as palavras do pregador. O Espírito Santo de Deus estava abrindo seus olhinhos e falando com ela. Rute estava entendendo tudo tão bem! Ah! Eu quero aceitar o Cordeiro de Deus. Eu O aceito. Se o Senhor já tem um Cordeiro preparado, meu Deus, eu O aceito”. E vocês sabem que quando a gente diz lá de dentro do coração para o Senhor Jesus: “EU QUERO”, o coração se abre, e quando o coração se abre. ELE ENTRA. A Bíblia diz: E quando Jesus entra num coração, o que acontece? Ele o limpa, perdoa e dá-lhe a vida eterna. Ele mesmo fica morando lá para sempre! Aquela pessoa nasce de novo e agora á agradável a Deus.
E foi isso o que aconteceu com Rute. Como seu coração ficou contente! Agora ela entendia porque Jesus tinha vindo ao mundo! Como era maravilhoso. Ela não precisava mais comprar um cordeiro! Tinha aceitado o Cordeiro de Deus e Deus estava contente! Jesus era dela e ela era de Jesus! De agora em diante queria viver sempre para ELE e ser inteirinha dEle.

Rute cresceu e se tornou uma moça. Ela estudou a Bíblia para poder falar melhor de Deus aos outros. E é coisa que ela faz com mais alegria – viver para Jesus, o Cordeiro de Deus, o seu Salvador.
Você já pôs os seus pecados sobre o Cordeiro de Deus? Tome o Cordeiro de Deus, o Senhor Jesus, como seu mesmo. E será a maior alegria para o coração de Deus e para o seu. Você quer?

Era uma vez um príncipe bondoso e poderoso. Esse jovem príncipe era amado e querido por todos os seus súditos.

Em um belo dia, ao caminhar pelos domínios de seu reino, eis que o jovem príncipe avista ao longe, uma bela, mais humilde plebéia.
Eles trocam olhares, e a magia do amor acontece, foi amor a primeira vista, o príncipe se apaixona pela plebéia, e então ele começa a conquista-lá.
As mais bonitas e perfumadas flores, as mais belas juras de amor, e toda expressão de amor que você possa conhecer, o príncipe dispensou à plebéia, e o mais fantástico, é que ele tudo vez, não esperando nada mais em troca, a não ser o amor da plebéia.
Tanto amor e tanto carinho, mas lamentavelmente, eles não poderiam se casar, primeiramente por ele ser um príncipe, e um príncipe jamais poderia se casar com uma plebéia (o que realmente não era um problema para o príncipe, pois ele não se importava nem um pouco de sua amada ser uma plebéia), mais o que impedia de verdade a união dos dois, era uma drástica verdade, a plebéia tinha um cafetão.
O cafetão sentia-se o dono da plebéia, dizia que ela era dele, que ganhava muito dinheiro com ela, e que ninguém iria rouba-la.
Mas o príncipe não se deu por vencido, ele continuou amando demais a pobre plebéia, e então iniciou-se entre ele e o cafetão, uma terrível batalha.
E no calor da batalha, algo inesperado acontece, o jovem príncipe é atingido por um golpe mortal, e morre.
Como o cafetão ficou feliz nessa hora, ele não parava de comemorar.
Ah, meus queridos, os céus e a terra lamentavam a morte do jovem príncipe, sim, junto com a plebéia, anjos e homens começaram a prantear e chorar a morte do querido príncipe. Mas quando tudo parecia estar perdido, quando tudo parecia estar acabado, algo sem precedentes na historia acontece, o pai do príncipe, o rei todo poderoso assina um decreto e ressuscita o príncipe, e ao ressuscitar o príncipe outro milagre acontece, a plebéia vira princesa!!!!!!
Então o jovem príncipe expulsa o cafetão, e o manda para um cárcere por toda a eternidade.
O jovem príncipe fica noivo da princesa, e diz:
- Minha noiva querida, eu agora terei que fazer uma longa viagem, mas me espere, não se canse de me esperar, porque voltarei, e quando eu voltar, nós nos casaremos, e seremos felizes por toda a eternidade.
FIM!!!!!
¨¨VOCÊ É ESPECIAL!¨¨
(Max Lucado)

Era uma vez, um povo chamado xulingo. Os xulingos eram pequenos seres, feitos de madeira. Toda essa gente de madeira tinha sido feita por um carpinteiro chamado Eli. A oficina onde ele trabalhava ficava no alto de um morro, de onde se avistava a aldeia dos xulingos.
Cada xilungo era diferente dos outros. Uns tinham narizes bem grandes, outros tinham olhos enormes. Alguns eram altos, e outros bem baixinhos. Uns usavam chapéus, outros usavam casacos. Todos eles, porém, tinham sido feitos pelo mesmo carpinteiro e moravam na mesma aldeia.
E o dia inteiro, todos os dias, os xulingos só faziam uma coisa: colocavam adesivos uns nos outros. Cada xulingo tinha uma caixinha com adesivos dourados, em forma de estrela, e uma caixinha com adesivos cinzentos, em forma de bola. Em toda aldeia, indo e vindo pelas ruas, os xulingos passavam dia após dia colando estrelas e bolas uns nos outros.
Os mais bonitos, feitos de madeira lisa e tinta brilhante, sempre ganhavam. Mas, se a madeira era áspera ou se a tinta descascava, os xulingos colocavam bolas cinzentas.
Os xulingos que tinham algum talento também ganhavam estrelas.
Alguns xulingos, porém, não sabiam fazer muita coisa. Esses ganhavam bolinhas cinzentas.
Marcelino era um desses. Ele tentava pular bem alto como os outros, mas sempre caia. E, quando caia, os outros xulingos se juntavam à volta dele e lhe davam bolinhas cinzentas.


Às vezes, quando caía, sua madeira ficava arranhada, e, assim, os outros colavam mais bolinhas cinzentas nele.
Aí, quando ele tentava explicar porque tinha caído, dizia alguma coisa do jeito errado, e os xulingos colocavam mais bolinhas cinzentas nele.
Depois de algum tempo, Marcinelo tinha tantas bolinhas que nem queria sair de casa. Tinha medo de fazer alguma bobagem, porque os xulingos iriam colar nele mais uma bolinha .
- Ele merece ficar coberto de bolinhas cinzentas – as pessoas de madeira diziam umas às outras. – Ele não é um bom xulingo.
Depois de algum tempo, Marcinelo começou a acreditar neles. E vivia dizendo:
- Eu não sou um bom xulingo.

Certo dia, Marcinelo encontrou uma xulinga diferente de todas que ele conhecia. Ela não tinha nem estrelas nem bolinhas. Só madeira.

O nome dela era Lúcia.
E não era porque outros xulingos não tentassem colar adesivos em Lúcia. É que os adesivos não ficavam.
É assim que eu quero ser, pensou Marcinelo. Não quero ficar com as marcas de outras pessoas.
Então, ele perguntou à xulinga que não tinha adesivos como é que ela conseguia ficar assim.
- É fácil – respondeu Lúcia – todo dia, vou visitar Eli.
- Eli?
-Sim, Eli, o carpinteiro. Fico lá na oficina com ele.
- Por quê?
- Por que você não descobre por si mesmo? Suba o morro. Ele está lá em cima. E, dizendo isso, a xulinga que não tinha adesivos virou e foi embora, saltitando.
- Mas será que ele vai querer me ver? – gritou Marcinelo. Lúcia não ouviu.
Assim Marcinelo foi para casa. sentou-se junto à janela e observou toda aquela gente de madeira andando de um lado para outro, colando estrelas e bolinhas uns nos outros.

- Isso não é certo. – disse ele baixinho para si mesmo.
E decidiu ir ver Eli.
Marcinelo subiu pelo caminho estreito até o alto do morro e entrou na enorme oficina. Seus olhos de madeira se arregalaram com o tamanho das coisas. Ele engoliu em seco.
- Eu não fico aqui não! – e virou-se para ir embora.
Foi então que ouviu alguém dizer seu nome.
- Marcinelo? – a voz era profunda e forte.
Marcinelo parou.
- Marcinelo! Que alegria ver você. Chegue mais! Quero ver você bem de perto.
Marcinelo virou bem devagar e olhou para o enorme carpinteiro.
- Você sabe o meu nome? – perguntou o pequeno xulingo.
- É claro que sei. Fui eu que fiz você.
Eli se curvou, levantou Marcinelo e o colocou sentado no banco.
- Huummm! – disse pensativo o carpinteiro, olhando para todas aquelas bolinhas cinzentas. – Parece que você recebeu muitos adesivos ruins.
- Eu não queria que isso acontecesse, Eli, eu me esforcei para ganhar estrelas.
- Você não precisa se defender comigo, amiguinho. Eu não me importo com o que os outros xulingos pensam.
- Não?
- Não, e você também não precisa se importar. Quem são eles para dar estrelas ou bolinhas? São apenas xulingos como você. O que eles pensam, não importa, Marcinelo. A única coisa que importa é o que eu penso. E eu penso que você é muito especial.
Marcinelo deu uma risada.
- Eu, especial? Por que? Não sei correr. Não consigo pular. Minha tinta está descascando. Por que eu seria importante para você?
Eli olhou para Marcinelo, colocou suas mãos enormes naqueles pequenos ombros de madeira, e disse bem devagarinho:
- Porque você é meu. Por isso, você é importante para mim.

Nunca ninguém havia olhado assim para Marcinelo – Muito menos o seu Criador. Ele nem sabia o que dizer.
- Todo dia, tenho esperado a sua visita – explicou Eli. – Eu vim porque encontrei alguém que não tinha marcas. – Disse Marcinelo.
- Eu sei. Ela me falou sobre você.
- Por que os adesivos não colam nela?
O criador dos xulingos falou bem mansinho:
- Porque ela decidiu que o que eu penso é mais importante do que o que eles pensam. Os adesivos só colam se você deixar que colem.
- O quê?
- Os adesivos só colam se eles forem importantes para você. Quanto mais você confiar no meu amor, menos vai se importar com os adesivos dos xulingos.
- Acho que não estou entendendo.
Eli sorriu e disse:
- Você vai entender, mas levará tempo. Você tem muitos adesivos. Por enquanto, basta vir me visitar todo dia, e eu lhe direi como você é importante para mim.
- Eli ergueu Marcinelo do banco e o colocou no chão.
- Lembre-se – disse Eli quando o xulingo saía pela porta, - Você é especial porque eu o fiz. E eu não cometo erros.
Marcinelo nem parou, mas lá no fundo de seu coração pensou: acho que ele realmente se importa comigo.
E, quando ele pensou assim, uma bolinha cinzenta caiu ao chão.
FIM.









¨¨O PROFETA TEIMOSO E A MISERICÓRDIA DE DEUS¨¨

Era uma vez, um homem muito birrento, teimoso como uma mula. Um dia ele sentiu, não se sabe como ou porquê, que Deus queria salvar um país vizinho. Mas ele não tolerava aquele povo; achava que eram maus, perversos, até não poder mais. Pensava, inclusive, que não devia se envolver com quem não merecia; que devia deixar que a história tomasse o seu próprio curso e que a degradação deles os levasse até a ruína total. Contudo, a palavra misericórdia martelou na cabeça dele com força até que não conseguiu dormir direito. Esse camarada resolveu fugir para muito longe.
O nome do fujão era Jonas. A cidade que ele não tolerava chamava-se Nínive. Então Jonas pegou um navio na direção oposta, para uma terra chamada Társis. A viagem foi tempestuosa com prognóstico de desastres ainda maiores. Os marinheiros, suspeitosos de que alguém ali carregava energias negativas atraindo a maldição dos deuses, jogaram sorte para saber quem trazia tanto azar. Bingo! Os dados mostraram que era o tal do Jonas e que havia uma contenda entre ele e o seu Deus. Não teve jeito, Jonas teve que ser jogado no mar para aplacar a ira divina.
Ainda hoje os marinheiros contam que esse Jonas foi engolido por um grande peixe e que, mesmo se derretendo dentro da barriga do monstro marinho, teve tempo de dialogar com o seu Deus - naquele tempo, as pessoas podiam sobreviver na barriga dos monstros marinhos. Jonas estava brabo, mas perdeu a discussão com o Todo-Poderoso – e quem poderia ganhar? Ele acabou cedendo em sua birra contra o Senhor e disse: "Ta bem, ta bem, eu vou. Vou fazer da minha vida um sacrifício a ti". E ainda pensou: "Perdido por um, perdido por mil".
Pelos portos do mundo, conta-se que Jonas ficou três dias na barriga do peixe, mas, depois, foi visto caminhando pela praia afirmando, inclusive, que o peixe tinha vomitado ele. Só depois desse aperreio todo, Jonas aceitou ir para Nínive.
Nínive era uma cidade enorme, parecia um labirinto. Naquele tempo não havia planejamento urbano e as pessoas construíam suas casas sem organização. Um homem normal passaria uns três dias para atravessá-la de um lado para o outro, mas, como Jonas estava com muita raiva, fez o percurso num só dia.
Jonas não queria bem a aquele povo de jeito nenhum; e sem vontade alguma, gritou feito um doido: "Daqui a quarenta dias Nínive será destruída". Imaginem, meus filhos, a má vontade deste profeta, que já antecipava aonde ia dar tudo aquilo.
Para resumir uma longa história, o rei de Nínive se apavorou – ele já andava preocupado com a decadência moral, espiritual e financeira do povo. E por ser muito supersticioso, logo que soube do mau agouro do profeta zangado, proclamou um dia nacional de arrependimento; ninguém comeu nada, nem os bichos ou os animais de estimação.
Aí, Deus soube do ocorrido e mandou um novo recado: "Tendo em vista o que esse povo fez e como abandonou os seus maus caminhos, eu me arrependo de ter falado em destruição. Não vou destruir nada e nem ninguém".
Quando Jonas soube que Deus havia se arrependido, ficou maluco; profundamente descontente. Sua fúria foi total, ao ponto de falar com Deus com raiva: "Senhor, não foi isso que eu disse quando estava em casa? Fique sabendo, que foi por isso que eu me apressei em fugir para Társis. Eu sabia que tu és Deus misericordioso e compassivo, muito paciente, cheio de amor e que promete castigar, mas depois te arrependes". Jonas ficou tão zangado com o arrependimento de Deus, que pediu para morrer.
Jonas fugiu de novo, mas agora só queria ficar sozinho e curtir a sua raiva. Ele se escondeu no lado do nascente da cidade, fez uma latada e ficou embaixo dela; dizem que ficou muito tempo emburrado, sem querer falar com ninguém. Deus, que não desiste dos brigões, fez crescer uma plantinha bem bonitinha para protegê-lo do sol. E como Jonas estava muito abatido e só, acabou por se afeiçoar pela ramagem. Um dia, quando acordou, a plantinha estava morta pelas lagartas. Nessa manhã, Jonas chorou muito.
Deus perguntou por que ele chorava. Jonas disse que sem a sua plantinha se sentia desprotegido, e que ela se tornara especial porque aprendera a amá-la. Deus então arrematou – olhem, quando Deus arremata, a gente fica sem palavras: "Você tem pena dessa planta, embora não a tenha podado nem a tenha feito crescer. Ela nasceu numa noite e numa noite morreu. Contudo, Nínive tem mais de cento e vinte mil pessoas que não sabem nem distinguir a mão direita da esquerda – eles não sabem o certo do errado. Não deveria eu ter pena dessa grande cidade?".Os humanos só têm medo de perder a sua reputação porque não amam de verdade.Deus nos ama com o mais perfeito e puro amor e ele não tem medo de parecer inconsistente e nem precisa preservar a sua reputação divina – lembrem-se que para exercer misericórdia é preciso não ter medo de voltar atrás. Deus é compassivo e misericordioso, por isso, eu chamo de Graça a sua mais perfeita persistência em amar.

(FONTE:site do pastor Ricardo Gondim)


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